22/01/09

Se não são vândalos, nós ajudamos!

Todos ouvimos falar do jovem Kuku que foi baleado por um polícia.
Não vamos fazer o julgamento do comportamento prévio do jovem, nem da reacção do polícia.

Vamos a outros factos.
Temos de aceitar o legítimo direito de revolta de familiares, amigos e de todos aqueles que consideraram tratar-se de um assassinato.
Não se manifestaram no estádio do Benfica, nem no Colombo. Fizeram-no junto à esquadra de polícia, a qual simbolizava o motivo da sua revolta.
Se por acaso houvesse graves distúrbios, a polícia não estaria longe...

Só que para a imprensa sensacionalista, isso não chega. Nada melhor que criar um cenário apocalítico e pelo meio, um carimbo de vândalos a «grupos ligados à extrema esquerda». Já agora uma pequena fuga de informação do SIS de alerta às forças de segurança, para nos sensibilizar para o provável perigo de um grupo numeroso de jovens vandalizar uma área pública. As "informações" indicavam como zonas de maior risco os centros comerciais e as estações de comboio.
«Foi assim que começou há cerca de 10 anos, nos subúrbios de Paris, um caso idêntico», citando uma «fonte que está a acompanhar estes movimentos».
O título do artigo, também não podia ser mais "mobilizador" - Zonas comerciais podem ser alvo a atacar.

Desilusão, a montanha pariu um rato.
E para que esta espécie de ratos-jornalistas vão para a montanha que os pariu, aqui vai o outro lado do cenário:


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