O Dr. Agostinho Cardoso, presidiu à Comissão Distrital da União Nacional, foi deputado pela Acção Nacional Popular e Director da "Voz da Madeira", órgão de índole fascista.
Constatando o perfil do seu sobrinho, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, não hesitou em convidá-lo para derramar a sua escrita nas páginas daquele jornal.
O 25 de Abril de 1974 foi encontrar Cardoso Jardim com 31 anos e todos sabemos que está cientificamente provado que, com esta tenra idade, ainda não existe qualquer consciência nem responsabilidade pelos actos praticados, sendo essa a razão pela qual a maioria dos soldados morre no campo de batalha antes de atingir aquele escalão etário. O homem, "ecce homo", apenas desenvolve um grau aceitável de responsabilidade após os 65 anos.
Conhecedor destes dados científicos que não recomendam o palco da guerra naquela idade, Cardoso Jardim, revelando uma enorme maturidade, nunca porá os seus delicados pés na guerra colonial, sofrendo, isso sim, as agruras administrativas na secretária como Oficial de Acção Psicológica, primeiro em Lisboa e depois no Funchal.
Já como jornalista da Voz da Madeira, não se inibe de corajosamente defender a guerra colonial, apoiado pelo "fogo amigo do titio", escrevendo em Junho de 1973:
"Nada há de mais solene garantia à sobrevivência de uma Nação, do que uma Juventude mesclada no sangue e lágrimas, penhores da defesa"
E não só defendia a guerra como branqueava as inúmeras baixas em combate:
"Quase todos foram e voltaram, Outros também irão e voltarão".
Outros para não ter a chatice de ir e voltar...não irão - digo eu.
Mas, para aqueles que começam a desenhar um falso perfil de incoerência e cobardia no nosso Cardoso Jardim, o seu curriculum futuro responde por si:
- Alegadamente, pertenceu à FLAMA (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira), segundo a insuspeita enciclopédia Wikipédia
- Tem os seus méritos reconhecidos em várias ordens e colares, dos quais damos a conhecer alguns, escolhidos aleatoriamente
Cavaleiro Honorário da Ordem Bizantina do Santo Sepulcro
Orden Communidad del Municipio de Chacao
Medalha de Serviços Distintos do Corpo Nacional de Escutas
Orden don Ricardo Montilha
Colar de Honra do Município de S. Vicente
E para não deixar dúvidas nos futuros "meninos guerreiros" acrescentava:
"Somos um país em guerra. Mas ela nunca será perdida no ultramar"
Havia que lutar(livra...) para proteger "riquezas a explorar para o proveito comum, crianças a educar, paz a oferecer e a distribuir. Portugal, mais que um espaço territorial, é fundamentalmente uma maneira de estar no mundo."
Palavras para quê? É um artista português - Cardoso Jardiiiim!
26/10/07
O SOBRINHO DO DR. CARDOSO - vómito 1
Postado por RR às 10/26/2007
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A vitória do Ponto e Vírgula
Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!
Apareçam sempre por aqui!
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!
Apareçam sempre por aqui!
1 comentário:
Não fez a guerra do ultramar no entanto teve formação em Acção Psicológica que muitos frutos tem dado à sua carreira política e a todos aqueles que vivem à sua sombra!
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