03/04/09

Já se ouvem as botas de Salazar


Fúria do Cajado também emite opinião sobre a promoção a major-general do Coronel Jaime Neves.


As razões "estritamente militares" que fundamentam a decisão do Conselho de Chefes do Estado-Maior para promover este Reformado, desmontam qualquer argumento de condenação desta decisão.


Ao que consta, este Coronel na Reforma tem sido visto fugazmente, emboscado na fronteira, pronto a repelir qualquer tentativa de invasão comunista!


Contudo, tudo isto tem uma certa lógica. É só pensarmos um pouco ...




2 comentários:

Luís Costa Correia disse...

Realmente tenho curiosidade em conhecer as razões "estritamente militares" que fundamentam uma proposta de promoção de um militar na situação de reforma,

A não serem claras, deduzir-se-ia que serão razões políticas -logicamente fora da competência de um conselho de chefes militares.

Será então curioso verificar a atitude dos responsáveis políticos respectivos: ou corroboram (e criam precentes quanto a propostas de chefes militares), ou não aceitam (e provocam os inevitáveis pedidos de demissão).

"Inevitáveis" ?

mcabral disse...

Carissimo Robles,
faz muito tempo que não sei nada do meu camarada, mas gostaria de saber, e certo de que saberei. Estou a postar no teu blogue para deixar aqui o meu comentário sobre a promoção do Coronel Jaime Neves a Major General.
" O Cor. Jaime Neves é um herói da Liberdade. Esteve no 25 de Abril e esteve no 25 de Novembro , tal como Sagueiro Maia. Vasco Lourenço não esteve , porque não estava cá.
Se o 25 de Abril foi o Dia da Liberdade o 25 de Novembro foi o dia da Libertação.
Num determinado periodo estudei bastante sobre o 25 de Abril e todo o processo que se seguiu. Tive acesso a documentação que poucos tiveram, penso eu que até nenhuns , de quem esteve ao lado de quem mais decidiu, apaziguou e não deixou que o "elástico rebentasse" . Aquele , foi quem trouxe o 25 de Abril para a Marinha.
O 25 de Abril organizado pelo Exército , e comunicado a um camarada nosso pelo Major Mariz Fernandes, invocando que seria bom que a Marinha não ficasse a leste do processo , o que seria um desprestigio. E asssim é feita a introdução , pelo Cmdt Siveira Pinheiro, do Movimento pelo Major Otelo , na cafetaria do Hotel Baía em Cascais , aos camaradas Costa Correia , Almada Contreiras e Paiva de Andrade.
" um telefonema longo e o trabalho obrigam me a partir , mas continuarei"

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