Considerou que continha uma espécie de protopronunciamento militar e que o país acolheria hoje com uma gargalhada devastadora qualquer ridícula tentativa de pronunciamento militar, considerando-o incapaz de arregimentar até um quartel de bombeiros, tão frouxas e tão confusas são as razões aduzidas.
Garcia Leandro volta à carga e nas Cartas dos Leitores deste Sábado, volta a referir-se ao artigo que originou a crítica de M.S.T., e diz:
« A crítica mais violenta veio do dr. Sousa Tavares. Sempre tivemos relações cordiais, mesmo em desacordo, pelo que trocámos alguns "mails", tendo ele concluído que fora injusto e dando a sua aquiescência para eu tornasse pública essa posição.»
Para além do enorme desequilíbrio, em termos de espaço e difusão jornalística, entre a crítica «injusta» e a respectiva retratação pública, algo me parece de registar.
Espanta-me que o General Garcia Leandro se deixe embevecer pelo facto de Sousa Tavares dar a sua «aquiescência» para que ele tornasse pública a injustiça cometida, quando isso competia exclusivamente ao próprio Sousa Tavares.
Não me espanta esta atitude de superior condescendência de M.S.T., pois os presidentes, os ministros, os administradores passam, mas o analista político fica e mantem o seu estável e adulado estatuto.
Louvo-lhes o espírito crítico e a perspicácia de análise dos mais esclarecidos, dos quais M.S.T. faz parte.
Condeno-os, quando assumem uma atitude de transcendente moralismo, cilindram os simples mortais que partilham a mesma sociedade por meros palpites e, se erram, deixam às vítimas a honra de proclamarem o facto do dr. se ter retratado electronicamente ...
1 comentário:
sr. general, eu insulto-o publicamente na minha cronica, mas se quiser defender-se pode faze-lo na colunazinha das cartas do leitor!!
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