15/11/07

Sondagens eleitorais não são sondagens de petróleo!


Penalizar as empresas que cometam erros graves nas sondagens em vésperas de eleições. Esta foi a intenção deixada, ontem, pelos partidos com assento parlamentar num debate promovida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, em Lisboa.

Três grandes erros das sondagens em Portugal (Diário Económico):

- Sampaio dado como 1º Ministro em 1991 (perde para Cavaco Silva)
- João Soares perde a CML contra Santana Lopes em 2001 (era dada clara vantagem a J. S.)
- Helena Roseta elege 2 vereadores em Lisboa (TVI dava números expressivos para a colocar fora da corrida)

Curiosamente, todos a favorecerem o PS.
Mas, o grande interesse seria conhecer as sondagens que, embora desvirtuando a realidade, vieram a influenciar o voto dos eleitores, não sendo assim identificadas como erradas.
Especulação? É claro, pura e crua.

Agora há factos bem evidentes e comprovados:
- as sondagens mais realistas são sistematicamente as últimas, até porque serão estas as únicas susceptíveis de serem postas em causa (as sondagens durante a campanha são "corrigidas" pelo empenhamento do partido, por debates televisivos, etc)

- as interpretações jornalísticas dos números das sondagens são de tal forma díspares, que chegam a ser contraditórias (o Fúria do Cajado já apresentou exemplos)

O cerco aperta-se aos intoxicadores da opinião pública, nomeadamente às empresas de sondagem.

Ficamos à espera da vez das Agências de Comunicação, fazedoras de líderes iluminados, de falsas opções económicas de interesse para os consumidores, de pseudo-ganhadores de guerras perdidas e o mais que o demo não imaginaria.
















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