A Câmara Municipal de Lisboa vai submeter à Assembleia Municipal a contracção de um empréstimo para pagamento das dívidas contraídas até 31 de Julho
São 500 milhões de euros a 7 000 fornecedores, muitos dos quais são empresas em situação financeira dramática, divididos em duas parcelas: uma de 360 milhões de euros, para pagamentos imediatos, outra com o restante montante, para permitir pagar a fornecedores à medida que as dívidas reclamadas forem efectivamente assumidas.
PRIMEIRA CAJADADA - Não há responsáveis? Presidentes de Câmara que entraram, saíram, foram a eleições com obra apresentada à custa dos fornecedores e tudo isto é fado? O nosso fado?
O líder da distrital de Lisboa do PSD. Carlos Carreiras considera que as dívidas da autarquia são do tempo de João Soares e põe as seguintes dúvidas/afirmações:
A dívida do Parque Expo é de quem? A da reconversão do Casal Ventoso é de que período?
Em entrevista à Antena1, disse que o PSD não viabilizaria o empréstimo, enquanto António Costa não explicasse a origem das dívidas.
SEGUNDA CAJADADA - Explicar a origem das dívidas? Então não disse que eram do tempo do João Soares, da Parque Expo, do Casal Ventoso? Então não estiveram na Presidência da Câmara? Sejam frontais e digam: - Não viabilizamos, porque não gostamos de vocês, ainda são primos do Sócrates, etc etc. Argumentos com os quais o povo poderia concordar. Agora assim...
O líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal, Saldanha Serra, disse hoje à agência Lusa que os deputados municipais sociais-democratas não têm razões para viabilizar o empréstimo de 500 milhões de euros aprovado hoje na Câmara. «O empréstimo pedido é excessivo e não é justificado».
TERCEIRA CAJADADA - Concordamos que é excessivo e injustificado, diria mesmo que quem deixou chegar isto a este ponto, devia estar no Estabelecimento Prisional de Lisboa.
O líder da Distrital de Lisboa do PSD, disse ainda na Antena1 que quase todas as câmaras do país têm problemas similares.
QUARTA CAJADADA - Estava tentado a ficar pela classificação de irresponsáveis e ficávamos amigos. Mas, com este argumento, se não me agarram, ainda lhes chamo atrasados mentais!
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