14/11/07

Nos confins da Europa central


Os principais transportes públicos franceses estão parados. A greve dos funcionários dos comboios começou às 20h00 de ontem e prolonga-se por todo o dia de hoje.

À paralisação juntaram-se trabalhadores do metro e autocarros e também funcionários das companhias de gás e electricidade.

Greve dos transportes na França causa engarrafamentos de 350 km
A imprensa francesa apostava nesta quarta-feira numa resolução rápida e negociada do conflito.
Sarkozy pode contar com o apoio de cerca de 60% dos franceses.
No entanto, o presidente francês deve enfrentar outros movimentos de protesto que começam a abalar sua popularidade --funcionários públicos vão entrar em greve em 20 de novembro contra as supressões de postos, e os magistrados, no dia 29 do mesmo mês para protestar contra uma reforma dos tribunais. Nas universidades, a tensão aumenta entre partidários e opositores de um bloqueio dos estabelecimentos.
No âmbito econômico, os franceses também se dizem decepcionados com a acção de Sarkozy sobre o poder de compra, sua principal preocupação segundo as pesquisas.

O populismo terrorista deste presidente dos franceses, não é tão inconsciente como as suas férias, pagas por multimilionários, poderia ter feito crer.
O apoio de 60% dos eleitores às reformas por si decretadas, revelam, lá como cá, uma perspectiva egoísta e politicamente amorfa de viver em sociedade.
Lá como cá, a febre consumista que definha a vitalidade da sociedade, recebe, de braços abertos, os vendedores de sonhos efémeros, pintalgados de um reconfortante chauvinismo nacional.
Benvindos os 350 km de engarrafamentos. Pelo menos haverá alguns que terão tempo para pensar...

1 comentário:

xeca disse...

Viva a consciencialização engarrafada!!! Aguardemos para ver o que faz desta vez o ex-ministro do interior a esta "escumalha"!!!

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