O "Tribuna da Madeira" publica, hoje, um artigo intitulado "Tempo e dinheiro perdidos " -
Reunião extraordinária da Assembleia Municipal do Funchal foi uma “vergonha” .
Reunião extraordinária da Assembleia Municipal do Funchal foi uma “vergonha” .
Procurando não deturpar o sentido geral dado pelo jornalista, retiraremos as frases emblemáticas desta miséria deprimente.
Depois de duas faltas de comparência, o elenco municipal reuniu-se para abordar a polémica inspecção à autarquia.
Miguel Albuquerque, o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), nem esperou pela conclusão dos trabalhos. Desceu do palanque, serpenteou por uma zona lateral da sala e dirigiu-se a um espaço contíguo.
Alguns funcionários da autarquia, em missão de apoio, ainda pareciam estar na expectativa sobre a continuidade dos trabalhos. Já tinham visto, por duas vezes, estas reuniões destinadas a abordar a inspecção feita ao município serem canceladas por falta de comparência da maioria social-democrata. (...) não ficariam muito surpreendidos se, de repente, os autarcas do PSD abandonassem o edifício de forma rápida e sem prestar quaisquer justificações.
(...)deputado municipal eleito pelo PS-M,esqueceu o «doutor» antes do nome Miguel Albuquerque. Foi apelidado de “garoto”. “Vê se tens educação!”, ouviu-se entre o grupo de presidentes de Junta de Freguesia(...)
Albuquerque, desafiado a explicar o relacionamento da autarquia com as empresas do filho do ex-vice presidente Rui Marote, o presidente da CMF deu argumentos aos detractores. “Obviamente, não tinha conhecimento.(...)
Deputados do PSD pediam constantemente o encerramento da sessão. Alguns ameaçavam levantar-se e sair da sala
(...)alguns populares não deixavam de notar a “imensa falta de educação e respeito” dos eleitos.
Quando outro socialista pretendia mais explicações sobre violações grosseiras do PDM, Miguel Albuquerque estava novamente no Salão Nobre
(...)Não demora muito até Miguel Albuquerque abandonar definitivamente a sala.
Deputado do PSD interpelado por uma mulher, quando ia lançado para a saísa: “Vá para a creche!”.
Cenas destas não são exclusivas do Funchal, mas quando o exemplo vem do Grande Educador, tudo se torna mais fácil...
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