08/10/07

A Fúria foi de mini-férias


E foi para Alter do Chão.
Meteu o Cajado no saco e, num alarde de tolerância republicana, visitou a Coudelaria d'Alter. Conta-nos a sua história que, a então designada Coudelaria Real d'Alter do Chão, no reinado de D. José I, passou a depender do monteiro-mor da Casa de Bragança.
A Fúria saiu mais culta e até ficou a saber que o garanhão lusitano chega a cobrar 450 euros por "salto". Para aqueles que nem sequer têm sangue real, eu explico que "salto" é aquilo a que a plebeiada humana chama de "facadinha", no caso do macho, e de "pouca vergonha" se for a fêmea a praticá-lo.
Mas voltando aos equídios.
Por vezes o "salto" falha, seja porque o garanhão se distraiu com uma égua nórdica, seja por falta de "ambição" do animal; então, lá marcham mais 450 euricos...
Bonita coudelaria,bem tratado campo de obstáculos, novas cavalariças, num louvável esforço para manter a linhagem do magnífico cavalo lusitano!
Até fez lembrar à Fúria a necessidade de manter a sobrevivência de uns tantos milhares de idosos, apesar do carácter francamente excedentário que os caracteriza nesta sociedade.
Ah, esquecia-me de referir o óbvio:
- uma singela mas significativa homenagem de agradecimento pelo investimento feito, está perpetuada na sala de visitas daquela coudelaria ao então Ministro da Agricultura, qualquer coisa Van Zeller...
Ao menos que o "salto" não falhe!

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