Por cá não há propriamente um partido pirata.
Contudo, é inegável que os partidos do arco governativo (aqueles que têm despojos a disputar) estão cheios de piratas.
Lá aparece um ou outro corsário, que mesmo lutando sem quartel, sempre vai combatendo de acordo com uma "carta de corso", ou seja, sem interesses pessoais e acreditando que o fazem pelo seu país, ou, na pior das hipóteses, pelo seu "rei", almejando apenas um elevado lugar na "corte".
Os piratas, depois de um período de glória, a que não é estranho o poder do dinheiro ou das honrarias a ele inerentes, acabam na "forca" da opinião pública, apedrejados por aqueles que os idolatraram.
As primeiras escaramuças, da batalha eleitoral que se avizinha, já fizeram os primeiros feridos e as primeiras donzelas violadas pela turba.
Chamando os combatentes pelos nomes, o PCP defendeu-se do arrependido Vital Moreira, disparando em todas as direcções estrategicamente escolhidas e o PS, exigindo uma reparação da sua donzela violada, vai piscando o olho ao PSD para um futuro casamento que salve a honra do convento.
O "governador" Cavaco Silva pretende uma paz duradoira, ou melhor, a sua paz duradoira, mesmo que para isso mande o seu estimado óbvio às urtigas e jogue tudo no casamento das duas grandes famílias desavindas.
Como se os piratas vivessem o suficiente para casarem entre si ...
1 comentário:
Êpá! Na "Ilha" também há piratas, ui!!!
«Pirata» sou eu(ou digo eu)e líder do Clube dos Piratas Vivos (CPV). Eu e os meus «piratas» não pilhamos nada a ninguém. Somos contra os autênticos.
1 abraço cmdt
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