09/08/08

Maratona de Cultura e Educação


De quatro em quatro anos parecemos uma só Terra.
Os Jogos Olímpicos cada vez expressam melhor esta imagem.

As altas tecnologias que nos proporcionam espectáculos cada vez mais arrebatadores e mais mágicos, o elevadíssimo empenho político dos que fazem girar o eixo da Terra, mas, fundamentalmente, a televisão que consegue o milagre de pôr milhares de milhões de terrestres a ver as mesmas caras, o mesmo espectáculo e as mesmas magias, dão-nos, durante um determinado período, a ilusão única de pertencermos todos ao mesmo planeta.

A capacidade dos JO resistirem, durante a sua história, a boicotes políticos, a pesadelos de ditadores, a subserviências às Coca-Colas deste mundo, a acções terroristas e a movimentos racistas, condenou-os à imortalidade.

A aproximação entre os povos e o seu respeito mútuo, independentemente do número arrogante de canhões dos respectivos países, através do desporto em geral e dos JO em especial, pode indiciar uma Terra onde seja mais agradável viver.

Mas, por enquanto, ainda só parecemos uma só Terra.
Apenas parecemos!
Porque, enquanto o convívio olímpico não chegar à face oculta da Terra, representada por aqueles cujo único desporto que conhecem é a luta pela sobrevivência, a magia e a ilusão terão um sabor amargo.
Que longa estrada a percorrer! Quanta cultura e educação necessárias para a construir!

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