12/08/08

A auto-promoção das forças de segurança não pode ser feita sobre cadáveres


Em 4 dias as forças de segurança matam 1 assaltante do BES e uma criança de 11 anos.

Não seria honesto condená-las por tais ocorrências, admito mesmo a sua inevitabilidade, até porque os inquéritos ditarão as respectivas responsabilidades.

Contudo, considero desumano e vergonhoso que Ministro da Administração Interna e o Director Nacional da PSP, venham considerar de «elevado sucesso e 100% eficaz» a operação de resgate dos reféns do BES.
A morte de um ser humano, mesmo que tenha cometido um crime e posto em risco a vida de terceiros, merece mais respeito e não ser imolada no altar do auto-elogio.

Sejam quais forem as circunstâncias da morte da criança de 11 anos, esperemos que o Comandante Geral da GNR não promova uma festiva quermesse, com foguetes alusivos ao acto!

1 comentário:

amsf disse...

Aquela de usarem um único sniper para abater simultâneamente dois alvos não me parece a melhor opcção! Se o segundo assaltante estivesse realmente motivado para abater o refém tê-lo-ia feito. O ingénuo primo que entrou em contacto com as autoridades para revelar que um dos assaltantes estaria desesperado terá condicionado a forma como terminaram abruptamente as negociações. O primo querendo facilitar a vida do familiar acabou por ditar o seu destino...é a ingenuidade!

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