A colunista Luisa Castel-Branco escreveu no Destak uma pérola, despida de sentido crítico aos recentes resultados eleitorais, mas profícua em insultos, reveladores de uma incontida raiva.
Citando dois exemplos:
- Absolutamente esquizofrénico! (referindo-se a F. Louçã).
- Os portugueses ficaram a saber quem era Louçã e de meninos atrevidos passaram a meninos imbecis e ligeiramente perigosos.
Admitindo que a colunista, além de praticante de uma estranha forma de liberdade de expressão, fosse igualmente uma receptora das devidas críticas, fiz um comentário no seu blogue.
Sete dias mais tarde, o meu comentário não fora publicado.
Para compensar, estava lá uma pseudo-carta de uma Maria, que certamente a dona do blogue gostaria de ter recebido:
- Sou a Maria, tenho 36 anos, admiro o seu trabalho, a sua postura, enfim posso dizer que sou sua fã..
Comprei o seu livro, e amei, a história que conta é encantadora e está profundamente bem escrita ETC ETC ETC
Para que conste, aqui vai o meu comentário, não publicado:
Li o seu artigo no Destak, de análise aos resultados eleitorais. Lastimavelmente, usa o insulto aparentemente gratuito, abusando de um espaço público que lhe puseram à disposição. A Democracia disponibiliza-lhe meios para dar largas às suas frustrações. Roberto Robles
Durante a campanha eleitoral, assistimos aos maiores atropelos éticos da comunicação social, tanto por parte dos jornalistas como, principalmente, por parte de quem tem responsabilidades editoriais.
O designado 4º poder, passeia-se arrogantemente mexendo os cordelinhos da Democracia, como se todos nós fossemos marionetas do poder político e económico.
MAS, AI JESUS, NÃO OS PODEMOS QUESTIONAR.
LÁ DIZ A HISTÓRIA QUE MATAR O MENSAGEIRO NÃO É SOLUÇÃO.
PELA MINHA PARTE, MANDO JÁ OS DOGMAS ÀS URTIGAS.
4 comentários:
Fez muitíssimo bem. Parabéns !
Obrigado. Só através do nosso sentido crítico podemos moralizar esta relação emissor/receptor.
Coitadinha!...
será caso para dizer que vozes de burra não chegam a lugar nenhum?
Força na denúncia. Todos somos poucos.
Abraços
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