Era uma vez um arrumador.
Um dia perseguiu o carro de um familiar meu - queria devolver-lhe a carteira, que deixara cair ao chão ...
Um mês depois o arrumador continuava lá. A rotatividade imposta pela droga ainda não chegara.
Trabalhava com um livro debaixo do braço.
Afinal o arrumador lia ...
Mais ainda: tinha sido o próprio autor que lhe dera o livro.
Temos dois homens de mérito.
O autor chama-se António Louçã, o arrumador também deve ter nome.
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