28/10/09

Atravesso uma rua porque conheço o respectivo custo-benefício


Se já estivesse em lista de espera para receber a vacina para a Gripe A, tinha alinhado.

As autoridades sanitárias do meu país oferecem-me confiança.


Agora leio que esta vacina foi rejeitada nos EUA, por conter substâncias que podem, alegadamente, provocar danos na saúde.

O Infarmed garante ter sido "estabelecida a relação benefício-risco" e que "o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Europeia do Medicamento.


É a primeira vez que a esmagadora maioria dos portugueses ouvem falar desta vacina nestes termos:

O benefício foi considerado superior ao risco.


Lembro-me de ter visto na televisão uma alta responsável da saúde nacional dar a imagem do risco, dando o exemplo de alguém tomar a vacina e logo a seguir ser atropelada mortalmente.


Cara Doutora, acho que a família de qualquer português vítima da tal percentagem (compreensível) de risco e não tiver sido atropelado, deve processá-la por ocultar uma realidade com consequências na saúde pública.


Ser vacinado, acho muito bem.

Mas porque tinha dados para ponderar o meu custo-benefício!

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro amigo

Eu já não sei se acho muito bem ser vacinado. Noma época em que ninguém acredita em ninguém, o Governo, mais uma vez, na sua ânsia de mostrar serviço, deu azo a que se criasse uma grande trapalhada. Parece-me que houve propaganda a mais, inusitada, e mal conduzida.
E o certo é que os laboratórios acabaram por fazer mais uma incomensurável negociata.
Mais ainda, como nunca se saberá o que se passaria se a vacina não fosse ministrada, o Governo vai registar mais uma retumbante vitória, aconteça o que acontecer.
Poderei parecer catastrofista mas, gato escaldado...

Mário Raposo disse...

Caros amigos,

É necessário denunciar os propósitos da desmedida ambição, da falta de cultura democrática e falta de respeito pela vontade soberana da população de Fernão Ferro.

Transcrição do comunicado da CDU distribuído, hoje, 31.10.09:

"À POPULAÇÃO DA FREGUESIA DE FERNÃO FERRO

OPOSIÇÃO INVIABILIZA ELEIÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIA

Das eleições Autárquicas do dia 11 de Outubro resultou uma clara vitória da CDU, traduzida na condição de força mais votada, com mais votos e maior percentagem, conseguindo o melhor resultado de sempre na Freguesia de Fernão Ferro.

Foi à CDU que os eleitores da nossa Freguesia reforçaram a confiança, acreditando nas suas propostas, nos seus projectos e nos seus candidatos, sabendo que os mesmos continuarão o trabalho e a dedicação que sempre demonstraram na construção de uma vida melhor, de progresso e desenvolvimento para a população e para a Freguesia.

A obtenção de 39,36% da votação para a Assembleia de Freguesia, ficando cerca 14 pontos percentuais à frente do PSD e cerca de 20 pontos percentuais à frente do PS deixa clara a intenção da população de continuar a confiar na CDU e nos seus eleitos para gerir os destinos da Freguesia. Com a votação obtida, a CDU teria condições para continuar e aprofundar o seu trabalho em prol da qualidade de vida das populações e do desenvolvimento da Freguesia.

Mas infelizmente a oposição – PSD, BE e PS – coligou-se para impedir a CDU de cumprir o seu programa eleitoral e estar à frente dos destinos da Freguesia como a população maioritariamente escolheu.

Com esta coligação a oposição demonstrou que não lhe interessa o bem-estar da população nem o desenvolvimento da Freguesia, apenas se motiva com a baixa política, o ódio pessoal e o impedir a concretização do programa eleitoral da CDU.

Inviabilizando a eleição do executivo a oposição obriga a que a Junta de Freguesia fique em gestão corrente impedindo a concretização das obras necessárias ao desenvolvimento da Freguesia.

Nós estamos de consciência tranquila, certos de que tudo fizemos para que as soluções fossem as que melhor servissem Fernão Ferro, mas não é isso que, infelizmente, a oposição demonstrou querer. Chegados a este impasse, e se a oposição – PSD, BE e PS – continuar a inviabilizar a eleição da Junta, demonstrando não respeitar a vontade da população, outra solução não haverá, na defesa dos interesses da Freguesia de Fernão Ferro, que não seja a população demonstrar, uma vez mais e de forma expressiva que quer que a CDU continue à frente dos destinos da Freguesia, cumprindo o seu programa eleitoral."

O que não ganharam nas urnas, querem estes srs. do PSD/BE/PS, coligados, ganhar na secretaria com o acordo que estabeleceram entre si.

A população de Fernão Ferro não vai perdoar esta tentativa de usurpação, pela força, do mandato que soberanamente atribuiu à CDU.

Estaremos atentos!

Luisa Teixeira disse...

"A vontade soberana da população de Fernão Ferro" nas ultimas eleições autárquicas resolveu dar 6 mandatos à CDU e 7 à oposição, o que não impediu o Presidente da Junta, Sr Carlos Pereira de, não consultando a oposição (até parece que afinal teve maioria absoluta) pretender constituir o executivo apenas com elementos afectos ao seu partido.
O que a oposição pretendeu foi tão só que fossem respeitados os votos da população e fazê-los reflectirem-se na constituição do executivo.
Por alguma razão será que o executivo tem que ser votado pelos elementos da AF.
Se isto é o que Mário Raposo apelida de "desmedida ambição, falta de cultura democrática e falta de respeito pela vontade soberana de Fernão Ferro" então estamos conversados.

Anónimo disse...

Só quem não esteve na Assembleia de Freguesia pode emitir opiniões deste calibre.
O Presidente da Junta (CDU) portou-se como tivesse obtido a maioria absoluta....nem dialogou...nem sequer admitiu a hipotese de alguém participar no executivo da Junta.
Segundo ele, a CDU ganhou por consequência a oposição vai para a Assembleia de Freguesia, o que não é nada mau...e ele..apresenta o executivo que lhe apetece (só elementos da CDU)..a oposição aceita ou não há nada para ninguém....
Será isto a apregoada cultura democrática?
Onde está o diálogo?
Será isto a esquerda ...que se pretende dialogante e que deve aceitar as regras do jogo democrático???
Ou esta esquerda que cheira a naftalina é do tempo do.... por nós ou contra nós?

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