Estamos a casar menos e a divorciar mais, ou por outras palavras, em casa onde não há pão todos ralham mas ninguém tem razão!
Agora que se fala tanto em casamentos políticos por um lado e engates políticos por outro, também nós nos atrevemos a entrar pelo caminho dos conselheiros matrimoniais.
A acreditar no INE, a pequeníssima ilha do Corvo é o local onde o pessoal mais se casa, o que se compreende num local onde a observação de aves é a actividade mais radical e onde vivendo pouco mais de 400 pessoas, o namoro só pode terminar em casamento ou fuga estratégica da ilha.
A antítese chama-se Vila Velha de Rodão. Aí, o casamento é o último recurso, o que também não é estranho, uma vez que aquela vila está situada no cruzamento de dois grandes eixos de comunicação, o eixo Norte-Sul e o eixo Este- Oeste, os quais constituem excelentes alternativas ao matrimónio.
Quanto a divórcios, o 1º lugar do pódio vai para ... Setúbal, terra de inconciliáveis!
Pudera, uma cidade que viu nascer figuras inevitavelmente inconciliáveis como o cantor-pimba Toy e o enorme poeta Bocage, ele próprio um símbolo do inconciliável, ou seja oficial de marinha por um lado (daí talvez a veia para a poesia erótica) e o maior representante do arcadismo lusitano por outro lado, teria mesmo de ser propícia ao divórcio.
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