08/07/08

Quo vadis sec. XXI


O G8 está preocupado
Mas também tem consciência dos ódios que desencadeia, ao refugiar-se num hotel de luxo nas montanhas ao Norte do Japão. Oxalá se escondam tão bem que não encontrem o caminho de volta...

Apelam ao aumento rápido da produção de petróleo, uma semana depois do Presidente da OPEP dizer que isso é irracional.
Ou será que apelo, em linguagem G8, tem outro significado?
Chantagem, guerra ou simples bluff mediático!

Em 2005, na Escócia, fizeram a promessa formal de duplicar a ajuda pública ao desenvolvimento, passando dos 25 mil milhões de dólares, em 2004, para os 50 mil milhões, em 2010. Passados três anos, o acréscimo nem chega a um quarto do reforço prometido.
A situação mundial alterou-se? Sim, mas para muito pior, com o preço dos alimentos a subir em flecha e com os países africanos na linha da frente das vítimas. Como sempre!

Portanto, deste G8, apenas se podem tirar ilações desencorajadoras:
- Os apelos são meras ameaças, provenientes de quem tem necessidade de reunir-se num covil
- As promessas de ajuda são bandeiras de propaganda para não serem cumpridas
- Estão efectivamente preocupados, porque não sendo "saudável" ultrapassar um certo limite de exploração e consequentemente de fome, apercebem-se que o controle desse limite está-lhes a fugir das mãos.

O poder dos 8 "iluminados", representantes(?) dos países mais industrializados do mundo está efectivamente a mudar de mãos e não se afigura que o calculismo dos grandes impérios económicos (petrolíferas incluídas), o ódio mesclado com ganância da OPEP/Al-Kaeda e a ascensão económica de países sem democracia interna (China e Índia), venha a consubstanciar uma mudança para melhor.
«O século do povo» será substituído pelo século da sobrevivência?
Ou será que a desejável subida do nível cultural e educacional dos povos ainda pode dar "a grande vassourada"?

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