Flecte, flecte...insiste,insiste

Parece-me que, do ponto de vista político, toda a matéria aprovada pela Assembleia Legislativa da Madeira, tem a assinatura reconhecível de Cardoso Jardim ou dos seus ajoelhados tentáculos.
É compreensível, num pressuposto de funcionamento de uma instituição que, infelizmente, nem sequer tem pretensões de usar uma capa democrática.

É assim, neste contexto de soberania, que analisaremos as últimas notícias institucionais da Madeira:
A guerra das bandeiras
Após 4 anos "a monte" é dada ordem para ser desenterrada. A batalha jurídica anteriormente desencadeada foi perdida e dado que os pressupostos são monotonamente os mesmos e até os protagonistas directos são desmotivadamente os mesmos, deduzimos que nem pela cabeça esgotada de Cardoso Jardim passe a ideia que o desenlace não será o mesmo.
Nem sequer o tema é importante para a referida personalidade.
Importante é, segundo um calendário precocemente caduco, trazer temas que encham jornais com "tremoços e amendoins" e ao mesmo tempo alimentar o inesgotável filão do colonialismo e do inimigo causador de todas as dores e de todos os traumas.

Voto de congratulação pelas palavras elogiosas de Jaime Gama a Cardoso Jardim
Cardoso Jardim só entrega louvores e só arma cavaleiros quem tiver joelhos calejados.
Como todos os que se julgam invulneráveis aos ataques daqueles que maquiavelicamente julgou manietados pela iletracia e pela cultura, irá baixar a guarda e sentir os joelhos calejados acertarem em áreas almofadadas pelas poltronas de um longo poder.

Quem não tiver vocação para a genuflexão é premiado com voto de censura.
Que bênção!