31/01/08

Dado como inapto em junta médica devido à comprovada dependência por milhões

Directamente do blog Democracia em Portugal, transcreve-se este cenário inacreditável.



Afinal foram só 9732 milhões
As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas. Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica" .
Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.
Teixeira Pinto nega ter recebido 1o milhões de euros de "indemnização pela rescisão do contrato" com o BCP, garantindo que apenas recebeu a "remuneração total referente ao exercício de 2007" : 9.732 milhões de euros em "compensações" e "remunerações variáveis".
Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.


Entretanto, mais dados foram lançados, sobre a forma que Paulo Teixeira Pinto encontrou para refazer a sua vida e assim poder alimentar a família:

O ex-número um do BCP vai também integrar o Conselho Geral do Grupo Lena, que tem interesses na área da construção de infra-estruturas, biotecnologia, energia e ambiente, representações automóveis, entre outros.
Paulo Teixeira Pinto também vai assumir neste início de 2008 o cargo de consultor de um grande escritório de advogados - Abreu Advogados. Será consultor para a área de estratégia e organização.

Parte da sua nova vida vai passar também pela universidade. Ligado tanto à Universidade Católica como à Universidade de Lisboa (a "Clássica"), Paulo Teixeira Pinto irá dar uma cadeira de Estratégia Empresarial numa pós-graduação da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais.


(...) tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno - Preâmbulo da Constituição Portuguesa

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