As novas tecnologias na produção de energia direccionaram-se para a produção de biocombustíveis provenientes de cereais.
Não é novidade, nem tão pouco que a milagrosa redução da dependência do petróleo, tenha o habitual sacrifício das populações empobrecidas.
No México, o aumento das exportações de milho para abastecer o mercado de etanol nos Estados Unidos causou um aumento de 400% no preço do produto, que é a principal fonte de alimento da população.
No Brasil, a plantação da mamona por pequenos agricultores no Nordeste demonstraram o risco de dependência a grandes empresas agrícolas, que controlam os preços, o processamento e a distribuição da produção.
Na Malásia, maior produtor mundial de óleo de palma, 87% das florestas foram devastadas.
Portugal, já acelera o passo para acompanhar o terceiro-mundo.
O leite vai aumentar dez cêntimos por litro, uma vez que os produtores, trocam as pastagem pela produção de cereais destinados a biocombustíveis.
Os especuladores, actuam impunes e já recolheram das prateleiras comerciais o precioso líquido.
Ai não, que «dez cêntimos por litro representa muitos milhões ganhos assim de uma hora para a outra».
É fartar vilanagem!
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