Enquanto decorre a Cimeira UE-África, activistas dos dois continentes juntam-se para debater políticas alternativas para as relações África-Europa.
As diferentes políticas da UE têm impacto no continente africano (o Acordo Cotonou e a estratégia Euromed são as principais). No entanto, longe de assumirem a responsabilidade de desenvolver uma solidariedade real com Africa, estas políticas continuam a assentar numa estratégia que ameaça directamente os direitos económicos, sociais, ambientais e culturais das populações africanas.
Isto é essencialmente transmitido pelas multinacionais sediadas na União Europeia, que procuram constantemente novos mercados; desta forma, a estratégia da UE em África impõe acordos comerciais agressivos, facilidade de acesso aos recursos naturais (em detrimento dos ecosistemas) e a captura de de uma parte significativa da riqueza local, ao mesmo tempo que impõe restrições crescentes à circulação de pessoas. Ao mesmo tempo que assume um posição paternalista, impõe condicionalismos e argumenta que África deve ser responsável pelos seus próprios destinos, e renuncia à utilização das ferramentas clássicas de solidariedade (fechando fronteiras, ajuda pública internacional estagnada, fim das condições comerciais não-recíprocas…).
Isto é essencialmente transmitido pelas multinacionais sediadas na União Europeia, que procuram constantemente novos mercados; desta forma, a estratégia da UE em África impõe acordos comerciais agressivos, facilidade de acesso aos recursos naturais (em detrimento dos ecosistemas) e a captura de de uma parte significativa da riqueza local, ao mesmo tempo que impõe restrições crescentes à circulação de pessoas. Ao mesmo tempo que assume um posição paternalista, impõe condicionalismos e argumenta que África deve ser responsável pelos seus próprios destinos, e renuncia à utilização das ferramentas clássicas de solidariedade (fechando fronteiras, ajuda pública internacional estagnada, fim das condições comerciais não-recíprocas…).
A estratégia europeia em África é concebida longe dos cidadãos europeus e africanos e não responde às necessidades de solidariedade e justiça advogada pelos movimentos sociais em ambos os movimentos e definidos pelas regras das leis internacionais.
Sem comentários:
Enviar um comentário