As multinacionais nunca serão celebrizadas pelo cinema porque confundem-se com ele.
Os seus representantes já não marcham ao som do rufar dos tambores, mas ouvindo castamente melodias de Mozart ou freneticamente a musicalidade agressiva dos Metallica.
Já não envergam sombrias fardas de camuflado, preferindo enfiarem-se em riscados trajes de cerimónia ou desportivos Armani.
Devoram tudo e ambicionam que a Terra seja uma confederação de multinacionais.
São maiores que os Estados e deixam as preocupações sociais para eles.
Apoderam-se dos sectores estratégicos e contam com a ganância dos pequenos accionistas.
Convivem com a alta tecnologia, mas querem colocar-nos no feudalismo da Idade Média.
Querem impor-nos a sua política, a sua cultura e fundamentalmente a sua economia.
Nós também queremos ser protagonistas, para não sermos "zombies"!
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