Passocrates é uma espécie de primata resultante do acasalamento de uma espécie, Passos Coelho, que foi prematuramente considerada extinta após o 25 de Abril, com outra espécie de gato-pingado do chamado "socialismo democrático" e que tenta sobreviver sob o nome de Sócrates.
O progenitor P. Coelho avançou com uma proposta de revisão da Constituição, a qual, fazendo brilhar os olhos dos patrões mais reacionários, é, por outro lado, altamente ofensiva para a dignidade da maioria dos portugueses.
Podemos, contudo, conjecturar sobre as intenções desta proposta tão retrógrada.
Passos Coelho ao apresentar uma ideia sem viabilidade parlamentar, pretenderá criar a indispensável clivagem ideológica com o partido que vinha ocupando o seu espaço (PS) e reduzir à infima espécie o partido à sua direita.
Definitivamente o PSD quer o monopólio do eleitorado conservador e explorar a tendência histórica do recurso ao salvador da Pátria em tempos de miséria e de desemprego, porque sabe que o PS vai aproveitar para cavalgar a recente opção por uma imagem de esquerda.
Estaremos perante o divórcio dos mencionados progenitores?
Perante a recusa de um "ménage a trois" com o desesperado Paulinho, tudo aparenta que a traição matrimonial faça parte do guião hollywoodesco, tão ao gosto político dos intervenientes.
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