O Correio da Manhã tem sido utilizado como plataforma privilegiada de fogo do Governo sobre os militares.
A preparação da opinião pública contra os militares é gerida cirurgicamente quando o inimigo público nº 1 das casernas acha mais oportuno.
A última:
Abono dá mais 200 euros/mês a chefes, lê-se em letras garrafais (sem qualquer segundo sentido para a jornalista que se prestou a assinar o artigo).
O texto é quase todo desenvolvido à volta do aumento das despesas de representação dos 4 Chefes Militares, deixando no ar uma sensação de ridículo quando, em janela separada, é referido que as Associações Militares consideram a situação "gravosa e inaceitável".
Quando o Governo anuncia que rebentou o foguetório nas casernas militares face à reparação remuneratória relativa à degradação sucessiva desde os anos de 1976, vamos a factos:
Capitão de Mar e Guerra no último escalão - aumento de 32.77 euros
Na verdade, a 99.9% dos militares é-lhe completamente indiferente se 0.1% vai ter grandes aumentos nas despesas de representação. Essa esmagadora maioria gostava era de ver minimizada a degradação remuneratória, social e até humana daqueles que não têm capacidade reinvidicativa.
Portanto, é de uma enorme desonestidade profissional o título e respectivo artigo do Correio da Manhã, mas que surte os maquiavélicos objectivos, como se pode ler num dos comentários à notícia:
- «E qual será o abono ke vão dar aos idosos, cambada de parasitas,tão ladrão é kem vai a vinha como o ke fica a guardar».
Elucidativo!
Agradecemos mas não queremos estas irmandades ...
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