A questão é simples:
- Deve-se abdicar da aplicação da Lei, em nome de uma pretensa pacificação da sociedade ou estamos a prejudicar a imagem da Justiça, a credibilidade das Instituições e a confiança no Estado?
Cardoso Jardim, Presidente do G.R. da Madeira, é um mentecapto em cujo corpo a Lei desliza sem lhe tocar?
Admitimos que não é, porquanto é desconhecida qualquer Junta Médica para o confirmar tecnicamente.
Somos então forçados a admitir que deve ser responsabilizado pelos seus actos e palavras, agravado pelas circunstâncias de ser uma figura pública, com reconhecidos méritos humorísticos junto de sectores basbaques da população.
Entediante e até mesmo uma publicidade de menoridade mental que não queremos assumir, caso citássemos as ofensas públicas a altos dignatários do Estado e outros atropelos à Lei, quer efectuados em trajes apalhaçados ou não, que Cardoso Jardim tem "declamado" ao longo dos anos.
Os recentes vivas a Salazar, só provocam gargalhadas estereotipadas naquelas caixinhas de Carnaval que emborcam cervejolas ao seu lado nas areias douradas de Porto Santo.
Mas a Justiça não tem que ser compincha daquele repasto real ...
A Justiça actua e cria-se um problema político na Madeira, com repercursões em parte da população manipulada pelo regime?
ou
A Justiça vai a banhos, "o povo fica sereno" e Cardoso Jardim continua a passear-se artisticamente no areal, nas suas andas de cervejolas?
Tudo depende de querermos um país credível!
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