07/09/09

Camões chamado à selecção de críticos

Quem ganhou o debate Manuela Ferreira Leite/Francisco Louçã?

A realidade é importante para a minoria que acompanhou o raciocínio e as ideias expressas por cada um.

Para aqueles que já tinham uma opinião anterior ao debate, nem por isso. Ficaram como estavam.

E as hordas de indecisos, que vagueiam pelos campos do proletariado moderno, iluminados pelo desprezo pelos políticos, por todos os políticos?


Para esses, para os que vão decidir as eleições, a SIC-Notícias e a RTP-N preparam uma refeição de rescaldo do respectivo debate.

Comentadores que expressam convictamente a sua opinião sobre quem venceu o debate e entrincheirados no monólogo sem opositor, debitam superiormente a sua versão, arrasando a vítima por eles eleita.

É este o papel dos críticos, dirão alguns.

Com certeza, mas o problema está na selecção desses comentadores. A análise de um debate numa dessas cadeias de televisão é viciada à partida nessa escolha.


Parecem-me despidas de qualquer perspectiva de análise, algumas ideias expressas por alguns desses críticos, obcecados em ridicularizar F. Louçã:

- Uma retórica ofensiva do bom gosto

- Louçã já era suficientemente crescidinho para perceber as propostas de Melo Antunes sobre as nacionalizações

- Para desmontar o conceito de desigualdade, opta por sermos todos pobres

- Sairíamos da terra firme e passaríamos a viver nas nuvens


Contudo, valha a verdade, também não querem fazer figura de estúpidos e cuidar da própria pele. Daqueles que consegui ouvir, foram unânimes em criticar Ferreira Leite no caso TVI, quando ela referiu que era preciso distinguir entre calar uma jornalista (Moura Guedes) ou silenciar um comentador (Marcelo Rebelo de Sousa).

Aí,

Cesse tudo quanto a antiga musa canta

Que outro valor mais alto se alevanta!

5 comentários:

M. disse...

M. disse...
Coloquei este comentário no blogue Flamingo, a proposito do seu post, mas pelos vistos o texto não agradou a este paladino da liberdade, que pouco falta para exigir que os jornais locais exibam em cada edição um "Visado pela CMdoSeixal":

Caro Flamingo
Propus-me ao seguinte exercício:
Examinar as três ultimas edições do jornal do Seixal, que o senhor deixou de fora (vá-se lá saber porquê...)
Gostaria que em nome da verdade, publicasse esta minha mensagem, que considero que complementa também o seu estudo, embora vá contra a sua interpretação.

Edição 68 (não tive a 70, se calhar pela boa distribuição que é feita...)
CDU – paginas : 1 – 2 – 3 – 4 – 8 – 14
BE – pagina 6
PS – pagina 8
Mais um anúncio da Junta de Freguesia de Arrentela

Edição 71
CDU – paginas : 1 – 2 – 3 – 5 – 6 – 13
BE – pagina 7
PS – pagina 10
Mais publicidade da Junta de Freguesia de Corroios

Edição 72
CDU – pagina 1 – 2 – 5
PS – pagina 4
PSD e PS – pagina 10
Uma página de publicidade da Junta de Freguesia de Corroios e uma publicidade da Câmara Municipal do Seixal.

A acrescentar a isto, a enorme publicidade a um estabelecimento que todos sabem ser bastante frequentado pelo Alfredo Monteiro e onde decorrem várias iniciativas da Câmara Municipal do Seixal.
O seu comentário a este meu longo texto?

RR disse...

Gostava que o Flamingo e outros autores de blogues aparecessem por aqui para comentar

Anónimo disse...

Quem sou eu para opinar?
Mas sinceramente, quantidade não é qualidade...pelo menos prezaria o nível!
Aliás, prezo muito o seu estilo, muito característico, um humor sagaz.
Ver este blog baixar de nível seria lamentável.
PF, mantenha este como está, onde pessoalmente dá azo à sua liberdade criativa, e ao leitor oferece um oásis na blogosfera.
Abra outro que satisfaça alguma eventual necessidade pessoal de "intervenção", onde ataques politiqueiros de baixo nível subsista,etc, etc
Opiniões....

RR disse...

Vejo que o seu comentário já está no blogue Flamingo

RR disse...

Caro anónimo
Honestamente não percebo a que se refere.
Se ao conteúdo do meu post, se ao comentário de M., em relação ao qual me limitei a publicar e mais tarde dar oportunidade de réplica.
Apareça sempre neste blogue porque não projecto abrir mais nenhum.
Se abrisse, seria uma fotocópia deste ... sou assim!

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