O Público resume a história deste radiotelegrafista do navio Gil Eannes, capturado pelos ingleses, impedindo-o assim de continuar a enviar informações operacionais preciosas para os alemães.
Contudo, alguns factos ficaram por relatar. Salazar e os seus capatazes, revelavam de que lado da guerra estavam as suas "neutralidades".
- O espião português, detido em Inglaterra, é contemplado em 860 escudos mensais, pela Sociedade dos Armadores de Bacalhau, «não em resultado de obrigações contratuais» mas «por se tratar de assistência voluntária», segundo comunicam ao Ministro da Marinha!
- Os britânicos deportam o espião para Lisboa, sugerindo que fosse cá feito o seu julgamento, já que «criou problemas ao seu governo». Salazar ignora a questão. Evidentemente...
Para que a história não tenha um final feliz!
6 comentários:
No seu post acerca da Guiné, e em resposta a um comentário meu, o senhor diz "espero que nos encontremos lá para Abril": não sei se se refere a vir à Madeira em Abril. Se for informe. Penso que temos um amigo comum; uma pessoa da PM.
Saude para si e familia
Passarei pela Madeira apenas umas horas. Tenho excelentes recordações dos elementos da PM. Fizeram-me a despedida mais significativa que tive na minha vida de Marinha.
Será um prazer ver ou rever pessoas que me merecem grande consideração
Li algures que o referido espião recebia 15.000 escudos mensais dos alemães e que seria da Madeira!
Foi uma pena terem desaparecido os registos da Marinha relativos ao relatório do "capitão de bandeira" e aos factos relativos ao incidente com o Gil Eannes.
A ficha do espião-radiotelegrafista também desapareceu do Museu Marítimo de Ilhavo.
Tudo o que há veio de Inglaterra.
Os pais casaram na Sé do Funchal e a filha, Maria Estefânia Ferraz, pediu, compreensivelmente, a sua libertação, depois dos serviços secretos ingleses afirmarem que «se há um homem que merece morrer por ser espião, é ele»
O nazismo foi a inclinação inicial de Salazar... só depois cedeu um pouco...
Ficou-se pelo fachismo...
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