Num inquérito da Marktest, concluiu-se que, na Grande Lisboa, cerca de metade dos inquiridos não sabe quem é o Presidente da sua Junta de Freguesia.
Os reduzidíssimos orçamentos atribuídos às Juntas de Freguesia não lhes dão grande visibilidade e remetem-nas para papéis meramente administrativos.
Os órgãos da nosso democracia mais perto dos cidadãos acabam por não ter poderes significativos e consequentemente a sua credibilidade fica igualmente reduzida.
"Compreensivelmente", as figuras proeminentes autárquicas gostam de estar junto da população durante as campanhas. Depois, erguem uma barreira de funcionários e vereadores entre a sua distante pessoa e o povo anónimo.
"A Bem da Nação"
2 comentários:
Deveriam servir para muita coisa a favor do cidadão, mas tenho constatado que só servem para formar uma cadeia de relações para caçar votos.
Um exemplo: nos últimos meses a média de assistentes às reuniões públicas mensais da freguesia de Algés (que tem mais de 20000 eleitores) tem sido de 3 (três) pessoas !
Houvesse mais atribuições e competências, bem como redistribuição de meios municipais, e a situação seria bem diferente num poder que é a base da democracia, com consequências positivas para a saude da democracia.
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