13/11/08

O privilégio de seguir no carro-vassoura

Retirado do quadro comparativo entre remunerações base dos militares e outros corpos especiais do Estado



Em 1979 um Coronel tinha um vencimento semelhante ao das categorias das profissões de referência.
Em 2008 um Coronel só consegue avistar o Dirigente da Função Pública, os outros já os perdeu de vista.


Vejamos outro quadro (novo sistema retributivo), no qual se estabelece comparação entre o vencimento de alguns postos militares e o vencimento de docentes universitários, docentes do ensino superior e politécnico, professores do ensino básico e secundário, de elementos da polícia judiciária e bombeiros.


O CEMGFA (no pico da hierarquia) tem um vencimento inferior a um magistrado com 18 anos de carreira


Um General está ao nível de um Professor-Adjunto do ensino superior e politécnico




Contudo, são as Praças que constituem a maioria dos elementos das Forças Armadas. Grande parte da sua vida militar é feita nesta categoria.
A base da carreira de Bombeiro está acima da esmagadora maioria das Praças e dos Furriéis.









Esta amostra não tem uma base de inveja ou de pôr o odioso de privilégio em outras profissões.

Estando os militares limitados no seu direito a greve e reivindicações, parece que o único critério justo para terem um vencimento equilibrado, será manter o devido nivelamento com as chamadas profissões de referência.

O resto são tiros na água...

2 comentários:

amsf disse...

Em 1979, os militares ainda tinham o MFA!

Anónimo disse...

Agora, em plena Democracia, o CEMGFA ganha menos que um magistrado com 18 anos de carreira...
Um Cabo com 20 anos de carreira, ganha menos que um "soldado da paz" acabado de recrutar.
Roberto Robles

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