Os reformados da Função Pública com pensões superiores a 611 euros vão descontar sobre 14 meses para a ADSE, depois de o ministro das Finanças ter garantido em Abril que a situação, considerada "injusta" pelo provedor de Justiça, seria corrigida.
Compreende-se:
- São uma cambada de improdutivos que não podem entrar na estratégia economicista de J. Sócrates
- Mesmo com a progressiva privatização da saúde pública, continuam, teimosamente, a aumentar a esperança de vida
- Já não são muito susceptíveis a argumentos de última hora que lhes faça mudar as suas escolhas eleitorais
O Ministério das Finanças "clarifica":
"O ministro disse apenas que a situação seria analisada, discutida e corrigida" e que com esta decisão "foi corrigida a disparidade", dado que a partir de Janeiro tanto pensionistas como novos trabalhadores descontarão sobre 14 meses.
Que grande fantochada!
Só falta o Provedor de Justiça vir dizer que quando falou em «injustiça», estava a referir-se aos novos trabalhadores, os quais também deviam pagar...
Sócrates tem que passar a gritar aos nossos ouvidos, porque mentiras proferidas com um artificial sorriso televisivo vão engrossando as fileiras daqueles que já não o respeitam, quanto mais entregar-lhe o voto!
Contudo, aguardemos pela inevitável ofensiva das Agências de Comunicação, para nos esclarecerem que os cowboys são bons e os índios são maus.
Aguardemos também pelo resultado das últimas benesses governamentais à Igreja, para também eles nos esclarecerem que os pobres são bem-aventurados e que terão a devida compensação no reino dos céus!
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