Manuel Alegre parece respirar hesitações e dúvidas:
- «Dificilmente» será candidato nas próximas eleições legislativas
- Está «num período de reflexão» para participar numa campanha ao lado de Sócrates
Mas essa será uma leitura simplista.
Manuel Alegre e o seu staff terão uma estratégia, que certamente passará por derrubar esta linha pseudo-socialista instalada no poder.
Contudo, sabemos que Manuel Alegre só será notícia enquanto falar de dentro do PS. Depois, será apenas um ancião que não gosta deste governo.
Alegre vai ter mais iniciativas com o BE, ainda mais mediáticas que a do Trindade. Sem constituir uma "união de facto", tem a vantagem de não dar em "divórcio litigioso", o que é sempre nefasto para os intervenientes.
Nem o BE pretende outro Sá Fernandes, uma "noiva" de cama fácil, nem Manuel Alegre quer perder o "amor da sua vida", para ir atrás de quem não lhe pode dar uma vida fácil e politicamente faustosa.
Por outras palavras, o poeta quer entrar numa longa dança nupcial, sem consumação. E está no seu direito!
Faz-me lembrar o camarada de Marinha que, em palco estrangeiro, surpreendeu a sua "prometida" com uma peremptória posição:
- Não, não, eu quero é namorar, porque fazer amor, isso faço em casa...
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