Não se pode dizer que Portugal não seja um país de oportunidades.
Quando um jovem sai de Esgueira à procura de emprego, "sobe na vida a pulso" e vem a ser patrão de 25 de empresas e presidente de um banco, depois de um bisquate como Secretário de Estado, é porque só não sobe na vida quem não tiver grandes e bem colocados amigos, os quais são demasiado espertos para sujar as mãos, deixando tal tarefa para os tais que sobem a pulso.
Vamos esperar calmamente, mesmo muito calmamente, talvez mesmo durante anos, que este Oliveira e Costa seja castigado em vida terrena.
O produto do roubo já está em boas mãos, graças a um oportuno divórcio e a uma lei permissiva.
Agora é o tempo dos advogados e da comunicação social retirarem os seus lucros do circo que está a ser levantado.
Os grandes amigos vão mandar-lhe flores e recados. Depois vão comprar as prendas de Natal e esperar por outros que querem subir na vida a pulso. Se a corda partir com o peso dos milhões, o maldito Estado lançará o seu véu protector.
O país das oportunidades não pode parar!
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