30/11/08
Exaltação monolítica
Postado por RR às 11/30/2008 1 comentários
28/11/08
E o ódio continuará a florescer
O terror veio do mar, realizou uma operação relâmpago durante várias horas e matou indiscriminadamente.
Postado por RR às 11/28/2008 0 comentários
24 de Abril, sempre!
Vá lá, arranjem coragem e libertem os vossos sentimentos.
Já odeiam o 25 de Abril, já toleram o 25 de Nov, instituam o simbólico e saudoso 24 de Abril.
Postado por RR às 11/28/2008 1 comentários
27/11/08
A Mesa B
Postado por RR às 11/27/2008 0 comentários
25/11/08
Para a próxima temos de escolher os amigos com mais cuidado

Postado por RR às 11/25/2008 0 comentários
24/11/08
Charutadas
Os revolucionários, como eu, não cumprem as leis inflacionadas, regulamentárias e limitativas da liberdade!!!!!!! - Cardoso Jardim
Perguntamos nós:
- E quem define quais são as leis inflacionadas, regulamentárias e limitativas da liberdade?
- EU
- E antes do 25 Abril, também não cumpria as leis limitativas da liberdade, ou cumpri-as escrupulosamente?
Postado por RR às 11/24/2008 0 comentários
Jardim armado em Coelho Sabido
Postado por RR às 11/24/2008 0 comentários
Marcadores: PS máfia siciliana, Sócrates fascista
23/11/08
Banqueiro não come chouriço

Postado por RR às 11/23/2008 2 comentários
22/11/08
Já não chegou para os idosos
Postado por RR às 11/22/2008 1 comentários
21/11/08
O país das oportunidades
Postado por RR às 11/21/2008 0 comentários
20/11/08
Não deixem morrer o capitalismo
Postado por RR às 11/20/2008 0 comentários
19/11/08
PSD coreano desce montanha russa
Vasco Graça Moura, um intelectual que dá suporte ideológico à política do PSD:


Postado por RR às 11/19/2008 0 comentários
Marcadores: Ditadura da maioria, montanha russa
17/11/08
Mia Couto à procura do "Homem novo vinda da mata" do Zeca Afonso
Mia Couto
Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
Postado por RR às 11/17/2008 1 comentários
16/11/08
Ele quer é namorar
Postado por RR às 11/16/2008 0 comentários
14/11/08
O quarto Rei Mago

Postado por RR às 11/14/2008 0 comentários
13/11/08
Afogada pelo partido
Postado por RR às 11/13/2008 1 comentários
Marcadores: ideias adoptadas pelo governo
O privilégio de seguir no carro-vassoura


Em 2008 um Coronel só consegue avistar o Dirigente da Função Pública, os outros já os perdeu de vista.
Vejamos outro quadro (novo sistema retributivo), no qual se estabelece comparação entre o vencimento de alguns postos militares e o vencimento de docentes universitários, docentes do ensino superior e politécnico, professores do ensino básico e secundário, de elementos da polícia judiciária e bombeiros.
O CEMGFA (no pico da hierarquia) tem um vencimento inferior a um magistrado com 18 anos de carreira

A base da carreira de Bombeiro está acima da esmagadora maioria das Praças e dos Furriéis.

Esta amostra não tem uma base de inveja ou de pôr o odioso de privilégio em outras profissões.
Estando os militares limitados no seu direito a greve e reivindicações, parece que o único critério justo para terem um vencimento equilibrado, será manter o devido nivelamento com as chamadas profissões de referência.
O resto são tiros na água...
Postado por RR às 11/13/2008 2 comentários
Marcadores: privilégios dos militares
A realidade das boas notícias
Postado por RR às 11/13/2008 0 comentários
Marcadores: alegre ficção, triste realidade
300 mil descartáveis
Postado por RR às 11/13/2008 0 comentários
Marcadores: agencias de comunicação, reformados que paguem a crise
12/11/08
Culpas sem desculpas

Postado por RR às 11/12/2008 2 comentários
10/11/08
Erasmus graduado em Coronel
Postado por RR às 11/10/2008 0 comentários
A única com o passo certo
No final do desfile de juramento de bandeira dos cadetes do meu curso de Escola Naval, havia uma mãe que jurava a pés juntos, que o seu filho era o único que ia com o passo certo, todos os outros iam com o passo trocado.
Não, não se chamava Maria de Lurdes Rodrigues!
Postado por RR às 11/10/2008 0 comentários
09/11/08
Governo de sentido único

Postado por RR às 11/09/2008 0 comentários
08/11/08
Avé, Coelho, eu te saúdo
Postado por RR às 11/08/2008 1 comentários
07/11/08
Coelho de olho bem aberto chega à ilha das ovelhas
Postado por RR às 11/07/2008 5 comentários
06/11/08
Primeiros chuviscos em Washington
Postado por RR às 11/06/2008 3 comentários
Estado de direito ou Estado de direita?
Postado por RR às 11/06/2008 2 comentários
Amuos por divergências salutares
Postado por RR às 11/06/2008 0 comentários
05/11/08
Pense nisso
Postado por RR às 11/05/2008 0 comentários
A vitória do benefício da dúvida
OBAMA é o homem que vai entrar nas nossas vidas.

"Este país não é para velhos", principalmente para velhas ideias.

Postado por RR às 11/05/2008 0 comentários
04/11/08
O último reduto...
Honorável Príncipe, continue a verter azeite quente sobre aqueles que quiserem derrubar os seus direitos!
Postado por RR às 11/04/2008 0 comentários
Não há ministros a iludir os portugueses, há é telefonistas incompetentes

Postado por RR às 11/04/2008 0 comentários
Obama versus McCain, uma geração de diferença
Postado por RR às 11/04/2008 2 comentários
03/11/08
Ministro dispara sobre militares, barricado pela comunicação social
Serem ouvidas! Nem seria preciso tomar a iniciativa, deveriam ser convocadas!
Ou será que no processo em curso de reestruturação das Forças Armadas, o tema é tão sigiloso que "aconselha" a que não se cumpra a Lei.
A acusação do Sr. Ministro vai ser repetida de café em café, de casa em casa.
Os previlégios dos Oficiais Generais, são oportunamente colocados nas páginas do Correio da Manhã, como se os generais que gerem a economia e a especulação deste país, não se rissem dessas "mordomias". E como se as F.A. portuguesas fossem apenas constituídas por pelotões de generais e almirantes, apoiados por alguns "servidores".
Estas F. A. precisam de uma profunda reestruturação. Talvez determinados responsáveis das F.A. se tenham egoisticamente acomodado, previligiando os seus objectivos de carreira e tenham ficado à espera que a reestruturação fosse feita de fora para dentro.
Em termos de direitos e deveres, foi, em tempos, efectuado um estudo que estabelecia uma comparação dos militares com outras classes profissionais. Não sei se esse estudo precisa de ser actualizado, mas as limitações revindicativas dos militares, com estatuto totalmente dependente de um critério político que tende a esquecer o elo mais fraco da luta revindicativa, implicam critérios objectivos que as situem, justamente, no quadro de outras profissões de referência.
Porque, ao contrário do que muitos pensam, outros ameaçam e alguns receiam, as armas não fortalecem qualquer corporação. Mesmo nesta democracia.
Postado por RR às 11/03/2008 0 comentários
01/11/08
EU
Postado por RR às 11/01/2008 3 comentários
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O poder da mente

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A vitória do Ponto e Vírgula
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!
Apareçam sempre por aqui!
Na dita Madeira profunda

Bela homenagem (Março 2004)