A proliferação de escutas, algumas das quais são uma clara intromissão na vida pessoal e na actividade política, são altamente preocupantes. Nesta roda livre, é razoável suspeitar que podem ser utilizadas como pressões e chantagem políticas.
A sua divulgação pública e a incapacidade de o evitar, fazem do segredo de justiça uma bola de trapos.
Contudo, só nos afundamos completamente neste mar de dejectos quando tomamos conhecimento dessas escutas. É o abastardamento completo do serviço público, do respeito mínimo pelos contribuintes ou simplesmente pelas pessoas.
Contudo, contudo, contudo
só conhecemos o conteúdo das escutas que o 4º poder nos quer pôr em frente do nariz, devidamente escudado pelo poder económico.
A lixeira está a transbordar, mas aguenta sempre mais umas investidas.
Por exemplo a da publicidade institucional, a arma letal usada pelo poder para meter na ordem a comunicação social mais "inconsciente".
Como diz o colunista Pereira Coutinho:
«Quando o órgão é manso recebe o seu biscoito. Quando o órgão ladra e morde, a ração é controlada»
O governo, meses depois de ser interpelado na Assembleia da República, diz que não sabe quanto gasta em publicidade institucional.
PRONTOS(...) FICAMOS POR AQUI E NÃO HÁ MAIS CONVERSA!
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