13/10/08

Vento moderado a forte


Cerca de 1% da população controla mais de 80% dos recursos

Estamos a falar do Dubai, de Hong-Kong ou de Angola?
Não, falamos da distribuição da propriedade em Nova Iorque, uma das mais desiguais do Mundo.

Grande parte das suas áreas industriais foram redimensionadas criando áreas para serem utilizadas na edificação de espaços dedicados a escritórios para actividades relacionadas com o mundo financeiro e habitação para grandes financeiros.

Os capitalistas do ramo dos têxteis e os sindicatos apoiaram a estratégia de mão-de-obra barata dos patrões das fábricas de vestuário, permitindo que os salários caíssem e que isso ficasse consignado nos acordos colectivos de trabalho.
Os patrões judeus, com salários de seis dígitos, e os trabalhadores asiáticos e latinos mal pagos, constituíam o modelo desta indústria novaiorquina e levaram à perda de competitividade industrial e à perda de postos de trabalho.

Nova Iorque, a capital financeira do império, condensava, nos limites do seu Estado, a nova interpretação do velho espírito empreendedor e de conquista dos antigos pioneiros.

O aspecto político fundamental é que a força motriz do sector económico mais importante nos EUA — os serviços — passou a ser o sector financeiro, precisamente aquele que menos se ocupa da actividade produtiva, ou seja, a produção de bens e serviços para a população
.
E o trabalho "sujo" foi exemplarmente assumido pelos bancos:
- A concentração do capital e as políticas que os bancos impõem às empresas tem contribuído para um endividamento que consequentemente tem originado despedimentos maciços e redução dos benefícios da segurança social.
Daí até não haver dinheiro para pagar a "casita" foi um pequeno passo!


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