Eh! Eh! Sou sempre o primeiro!

A crítica política perde sentido quando queremos transmitir a ideia que de um lado está o sol e do outro lado está escuro como breu.
É verdade que, quem detém o poder, tem os meios (e utiliza-os) para empolar a sua acção governativa. Não reconhece erros e da oposição não vem uma ideia que se aproveite.
Mais ainda. Se um elemento da oposição elogia uma atitude do poder, tal facto é usado como bandeira para amarfanhar os seus correlegionários.

O Cajado, assumindo-se de esquerda e não se reconhecendo neste governo "socrático", reconhece, contudo, que deve salientar duas medidas louváveis e de grande repercussão.
Estamos a referir-nos ao "Processo Magalhães" e às iniciativas de abertura da nossa economia ao mercado externo, nomeadamente ao intercâmbio económico com a Venezuela.

Também é verdade que Sócrates ao afirmar que "este governo foi o primeiro a usar formação para ultrapassar desigualdades", está a desacreditar as próprias medidas positivas que tomou, porque obviamente que não foi o primeiro ( nem o seu amigo M. Soares vai gostar) e porque as desigualdades não estão a ser ultrapassadas, bem pelo contrário!