Ricardo Araújo Pereira n'A Cabra - Jornal Universitário de Coimbra
O Natal dos hospitais é o topo da carreira de qualquer artista
O seu livro tem estado na lista dos mais vendidos nas principais livrarias do País. A que se deve este sucesso? Deve–se ao facto de os portugueses alinharem em tudo o que é porcaria. Compram qualquer coisa, até o meu livro. No entanto, o livro não tem só defeitos, por exemplo o papel é muito absorvente, é macio e, portanto, tem várias utilidades.
Algumas editoras falaram comigo para editar as crónicas que publico na Visão por uma razão editorial e artisticamente muito forte, que é: em princípio ia dar dinheiro.
Os americanos têm muito a tradição de abater os seus próprios presidentes
É preciso dizer que sou o pior jornalista do mundo. Devia haver um diploma para isso. Na altura em que estive na TVI obtive esse título porque não fazia nada de especial, era um estagiário. Mesmo as coisas pequenas que me mandavam fazer, eu não conseguia fazê–las dignamente. Uma das minhas especialidades era voltar para a redacção sem ter recolhido o nome da pessoa com quem tinha falado, o que é bizarro porque depois vê–se uma pessoa a falar e não está, em baixo, escrito o nome dessa pessoa.
O que aconteceu foi que eu fiz isso várias vezes e a partir de certa altura já era ridículo chegar à redacção sem os nomes. Uma vez fui entrevistar um grupo de alentejanos que se manifestou em Lisboa, na Avenida da Liberdade, falei com seis ou sete e não recolhi o nome de nenhum. Quando cheguei à redacção perguntaram–me:
“Desta vez recolheste os nomes?”, e eu: “claro que sim”, então inventei nomes de alentejanos para toda a gente, “Joaquim Carrapiço”, “Manuel Pica” e pronto.
O amigo Fernando Alvim caracteriza-o como “um palerma, é assim que ele gosta de se definir. Mas é um palerma com estilo”.
07/04/08
Quem fala assim não é "Fedorento"
Postado por RR às 4/07/2008
Marcadores: Gato Fedorento
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A vitória do Ponto e Vírgula
Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!
Apareçam sempre por aqui!
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!
Apareçam sempre por aqui!
2 comentários:
o RAP não é só o tipo mais engracado que surgiu no humor em Portugal nos ultimos anos...é também o mais inteligente. Se calhar as coisas até estão ligadas!?
Era bom que tivessemos mais destes!
Suponho que este não vai deixar seduzir-se pelo humor fácil mas rentável
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