Cela de Grace Gifford na prisão de Kilmainham em Dublin, onde casou com Joseph Plunkett, um dos revoltosos da Páscoa Sangrenta de 1916, horas antes deste ser executado e tendo 2 guardas da prisão como testemunhas.
Grace, liberta da prisão, envolveu-se no movimento republicano, tendo vindo a votar contra o Tratado Anglo-Irlandês, que dividiu a Irlanda entre o Estado Irlandês Livre e a Irlanda do Norte.
Curiosamente, é na Irlanda, marcada até hoje por confrontos bélicos violentos, que surgem movimentos de protesto condenando a dimensão militar do Tratado de Lisboa, a qual não mereceu especial relevo da nossa oipinião pública.
"Sim à Europa, não ao Superestado" como palavra de ordem, complementada com a ideia de que "A escolha é clara. Vote por uma Europa de estados democráticos, votando NÃO ao emergente superestado imperialista como sublinhado na proposta de Constituição."
Vão mais longe e defendem que o Governo Irlandês deveria anexar um Protocolo à Constituição, como fez a Dinamarca, isentando a Irlanda da participação ou do pagamento de actividades militares ou de Defesa da União Europeia.
Na minha modesta opinião parecem-me pouco ambiciosos nas suas exigências (talvez se considerem realistas) ao não exigirem uma Europa mais social e menos militar. Assim, parece que lavam as suas mãos, isentando a Irlanda na participação do "crime"!
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