03/04/12

Caminhamos alegremente para a carne assada

Peter Weiss, membro dos Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia responsável pelo programa de ajustamento a Portugal, admitiu a possibilidade de os cortes de subsídios de férias e Natal se tornarem uma medida permanente de redução das despesas do Estado.

Quando questionado sobre o corte destes subsídios, o responsável deixou todos os cenários em aberto: «Teremos de ver. Por agora é por dois anos, por razões constitucionais. Temos de ver se se tornará ou não uma medida permanente.»


Conclusões:
- Se ainda alguém tem dúvidas que Portugal é um país economicamente ocupado, fica esclarecido.


- Para as forças de ocupação, a nossa Constituição é um empecilho facilmente ultrapassável. Mesmo o Parlamento Português (qual Parlamento Português???) bla bla bla


- Neste repetido "Teremos de ver"  é descartado qualquer respeito pela Democracia, nomeadamente com auscultações de vontades populares.


- Nada disto é novidade. O que é novidade é a nossa bovina indiferença, caminhando alegremente para o estado de carne assada



2 comentários:

Anónimo disse...

Não há nada que chamusque um bom portuga!
Ora toca a albardar o gerico ...é só recordá-lo no António Maria

José Sousa e Silva disse...

Continuamos a ser um povo "de brandos costumes" que não aprendeu nada com o 25 de Abril.
Resta-me a esperança de que o exemplo da Islândia frutifique e se propague a outros países da Europa para irmos a reboque.

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