09/05/12

Diálogo e abertura, sem a devida resposta. O eleitorado que se pronuncie

O SYRIZA falhou a formação de governo, mas não perdeu a guerra. Para que conste, transcrevem-se as declarações do presidente do respectivo grupo parlamentar:
As nossas posições e propostas estão na mesa do diálogo, como base para a discussão que queremos abrir com toda a esquerda, as forças ecológicas e progressistas do país, mas também com o povo.
Mais ainda, consideramos contar com mais propostas na mesa para o diálogo, vindas de outros partidos de esquerda, como as propostas do KKE (Partido Comunista) para a proteção dos desempregados, para a regulação das dívidas dos lares sobre-endividados, bem como propostas de outras forças que vão na direção de convergência com as nossas posições.
Para as necessidades deste processo de diálogo, que iniciamos hoje, queria destacar e insistir nos seguintes eixos mínimos para a discussão:

1) A necessidade de cancelar imediatamente a elaboração das medidas do memorando e especialmente das leis vergonhosas que cortam os salários e pensões ainda mais.
2) O cancelamento das leis que acabam com direitos laborais fundamentais e especialmente da lei que define que, imediatamente, em 15 de maio, acabam as disposições dos contratos coletivos e os próprios contratos coletivos.
3) A promoção de mudanças imediatas no sistema político para o aprofundamento da democracia e da justiça social, começando pela alteração da lei eleitoral, o estabelecimento da proporcionalidade plena e o cancelamento da lei da responsabilidade dos ministros.
4) O controlo público sobre o sistema financeiro, que hoje, apesar do facto de ter recebido aproximadamente 200 mil milhões de euros em dinheiro e garantias, está ainda nas mãos dos gestores que o levaram à falência. Pedimos a publicação do Relatório Black Rock. Queremos transformar os bancos numa ferramenta para o desenvolvimento da economia e o reforço das pequenas e médias empresas.
5) Por último, mas não menos importante, um quinto ponto de diálogo: a criação de um Comité de Auditoria Pública, que irá investigar a dívida opressora; uma moratória do pagamento da dívida e a defesa de uma solução europeia justa e sustentável.




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