Comunicado nº1 do Exército Egípcio:
"Tendo em conta a responsabilidade das Forças Armadas e o seu compromisso em proteger o povo e proteger os seus interesses e a sua segurança, e em zelar pela segurança da nação e dos cidadãos, e dos direitos do grande povo egípcio, e para apoiar as exigências legítimas do povo, o Conselho Superior das Forças Armadas reuniu-se hoje, 10 de Fevereiro.
E decidiu permanecer reunido em sessão permanente para examinar as decisões que podem ser tomadas para proteger a nação, os direitos e ambições do grande povo egípcio”.
E decidiu permanecer reunido em sessão permanente para examinar as decisões que podem ser tomadas para proteger a nação, os direitos e ambições do grande povo egípcio”.
Estamos perante uma nova responsabilidade das Forças Armadas nos países governados por ditaduras, francamente do outro lado da barreira em relação às forças de segurança.
A distancia temporal e civilizacional distingue esta realidade do nosso 25 Abril.
Ao contrário do que aconteceu em Portugal, onde o Partido Comunista apostou em doutrinar os oficiais mais progressistas das Forças Armadas, os actuais países em conflito interno tiveram a felicidade de ter nas fileiras uma parte do povo genuíno em serviço no Exército. Foi só esperar pelo 1º abraço na Praça Tahrir...
Esperemos que, tal como infelizmente aconteceu em Portugal, não apareçam em especial relevância alguns oficiais assumidamente reaccionários ou vendidos aos amigos do far-west.
Só que a determinação de povos desesperados não se compadece com meias-águas.
Pelo menos é o que nós desejamos!
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