13/10/12

Solidariedade incondicional

O ainda Presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, está sob a alçada da justiça por ter agido com elevado grau de culpa porque "autorizou construções em Área Florestal de Uso Condicional, em solo integrado na Reserva Ecológica Nacional (REN)".
Este futuro ex-autarca vai fazendo legitimamente pela vida. Segundo a RR, pediu à CGA uma 2ª Pensão Vitalícia e argumenta que as suas 160 propriedades são "partes de árvores secas".
Um cenário bastante coerente com a acusação que tinha feito a outros "privilegiados":
«Estamos a alimentar generais e oficiais superiores que não fazem praticamente nada. O mundo militar vive de mordomias e privilégios que devem acabar»

Foi neste contexto que tomámos conhecimento que o dito Eng Macário Correia tinha movido um processo ao Almirante Botelho Leal, não por ter sido por ele ofendido, mas por não ter exercido a censura no blogue "Voz d'Abita na Reforma" relativamente a um artigo que lhe foi remetido por um camarada.
Foi assim que o Almirante Botelho Leal foi constituído arguido com termo de identidade e residência.


Como co-administrador do referido blogue e como conhecedor das elevadíssimas qualidades morais e intelectuais do Almirante Botelho Leal, manifesto o maior repúdio pela actuação do acima mencionado autarca.
Tanto mais que a liberdade de expressão que Macário Correia legitimamente usufrui e da qual se socorre com assiduidade e acutilância, foi-lhe servida de bandeja pelos Militares de Abril, do qual o almirante Botelho Leal foi um destacado exemplo.
A História não se faz na base do deve-e-haver, mas todos sabemos distinguir a longa distancia que marca a passagem de cada um destes protagonistas pela recente História de Portugal.


5 comentários:

Manuel CD Figueiredo disse...

Manifesto aqui toda a minha solidariedade ao meu camarada e amigo Almirante Botelho Leal.
Fui testemunha em vários processos sobre opiniões de cidadãos, no exercício dos seus deveres de cidadania, movidos por autarcas: deram trabalho, obrigaram a despesas e causaram sérios incómodos - mas perderam sempre! A "honra e o bom nome" sempre invocados...de nada serviram!
A Instituição Militar tem, nas declarações do ainda autarca, acima referidas, uma excelente oportunidade - que não deveria perder - de não permitir o intolerável enxovalho.

Etelberto disse...

De mim, que pouco valho, vacilo na tristeza e amargura que tal ofensa nos faz sentir. Sabemos que as respostas vão ser encontradas no abismo da finitude de tais comportamentos de senhoritos que se apossaram de direitos inalianáveis.

José Pires de Lima disse...

Quando certas figuretas sentem que estão quase a serem corridos desta ópera bufa, onde se alojam os mais baixos falhados, vem ao de cima a miséria de quem se julga fadado para impôr a sua lei. Pigmeus tentanto atacar gigantes da seriedade e da Leal(dade)não vão longe.
Daqui, mais do que a solidariedade ao almirante Botelho Leal o repúdio pela reiterada vergonha manifestada por esse coitado autarca que dá pelo nome de Macário. Em tempo que já lá vai havia um filme cómico que tinha o título de "Macário vai à Guerra"
José Pires de Lima

Andesman disse...

Sou solidário com Almirnte Botelho Leal. Sou contra todos os arrogantes que insultam pessoas honestas e atropelam a lei.

Anónimo disse...

Macário Correia assentou praça no CFO na Escola Prática de Artilharia.
Esteve três dias no Grupo de Instrução, foi passado à disponibilidade por ter sido requisitado por um Ministério, julgo que pelo do Ambiente.
O seu Comandante de Bateria era o hoje Major General Rovisco Duarte.

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