01/08/11

Cardosão


Cardoso Jardim posa como modelo da Estátua da Falta de Liberdade a colocar no aterro do porto do Funchal. Fica a dúvida se fica virada para a entrada do porto ou para os eleitores que o derrubarão.
Veja aqui o modelo em movimento.

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu Comandante,
Permita-me que reproduza aqui um texto que publiquei no meu extinto blog, já lá vão mais de 2 anos, e que continua dolorosamente actual. Rezava assim:

AJJ – Um poder estonteante
Não existe em Portugal igual. Talvez nem na Ibéria. Haverá forte probabilidade de nem na Europa haver - um espírito assim tão complexo e subvertido.
O “talento”, que eu caracterizaria de negro, que AJJ tem para lidar com as emoções das pessoas deveria constituir um “case-study” psico/sociológico de âmbito nacional.
AJJ é uma pessoa perigosíssima, perigosa em todos os domínios do relacionamento. Nunca se viu coisa igual: AJJ conhece, como bem poucos, os meandros do EGO humano, sendo por isso exímio em percorrer os baixios das suas vielas para se mover politicamente.
Não é preciso nos afundarmos em grandes análises ou debruçarmo-nos num estudo eclético sobre a personalidade profunda de AJJ: Gil Canha reuniu esse acervo precioso para nós de forma clarividente e absolutamente fiel à realidade ao longo de muitos editoriais do jornal “O Garajau”.
Ninguém, mas absolutamente ninguém nesta terra, teve a capacidade assertiva de chegar tão perto da alma de AJJ, desfolhando-a e revirando-a do avesso - expondo-nos o seu interior - como o Gil Canha. Dizem-me que o Gil não é flor que se cheire….. não sei nem isso importa, perdoamos-lhe o eventual cheiro que exala ante as verdades que nos oferece.
Não vou dizer mal de AJJ – a minha alma encarrega-se disso enquanto durmo – é que há ocupações que não nos merecem o tempo consciente que nos tomam – vou apenas lamentar, lamentar profundamente, que este povo, de uma maneira geral, bruto, ignorante e tacanho, que é o madeirense, só consiga viver, desde a descoberta longínqua desta cagailhota, na pendência de uma relação assimétrica de poder, entre si e as diferentes elites que o vêem sucessivamente subordinando.
Atente-se em termos históricos à relação depressiva, entre fidalgo/vilhão; vil, entre o senhorio e o colono; desavergonhada, entre o empresário inglês e a sua “equipage” escrava - isto para falar no relacionamento individual desigual entre alguns grupos sociais típicos de outrora; se formos para a relação estado/região, então o jugo foi profundo durante os últimos 4 séculos e meio. Há quem pense, merecido….
Em 1910, perto de 90% da população desta ilha era analfabeta; passados quase 100 anos, passamos de um analfabetismo puro para um analfabetismo funcional, o que para este povo estulto assegura a mesma sina: antes éramos explorados, agora somos governados.
Na parte que nos atinge, dos viventes d´hoje em dia, fica-nos pois a trágica experiência destes últimos 30 anos e o poder de influência de um só homem, que se viu sempre providencial, forçando sempre a sua vontade e decidindo o propósito de 250.000 almas.
….Almas com espírito de colono, de matriz escrava e vilhoa, bem vistas as coisas!...
Fim de citação.
Um abraço.
Vico D´Aubignac

RR disse...

Retrato exemplar de uma dura realidade, ou melhor de um arrastado pesadelo

Add to Technorati Favorites

Contador

O poder da mente

O poder da mente
Nós os iluminados

Arquivo do blogue

A vitória do Ponto e Vírgula

Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!

Apareçam sempre por aqui!

Na dita Madeira profunda

Na dita Madeira profunda
Bela homenagem (Março 2004)