25/07/11

A pândega do jardim-espertismo

Cardoso Jardim passou o tempo a pandegar em Coimbra. Tudo bem, apenas desfalcava quem lhe pagava os "estudos".
Agora, o pandegar é mais perigoso, porque é feito à custa dos beneficiados e das vítimas da pândega.


"Ninguém toca nos direitos dos madeirenses" é a sua última pérola.
Só neste artigo, deixa cair alguma excrescência do seu elaborado raciocínio.
- "A pouca vergonha da Madeira Velha". Não esqueça Dr Jardim a Madeira Muito Velha, da qual usufruiu pela manápula do seu titio. Pouca vergonha será pouco para a classificar. Talvez nojo, lhe assente melhor...
- "... as empresas dos ingleses, que são tudo ladrões e corruptos". Que lata!
- "... têm um diário, é um panfleto, em que eles estão a gastar ali um dinheiro enorme para todos os dias nos enxovalhar". Que grande lata!
- "... porque a justiça deixa-os insultar e não vejo condenar a quem anda a fazer acusações graves que põem em causa a honra de cada um". Sem palavras!
- "... ponha por escrito e apresente as provas (referindo-se a acusações a políticos e empresários) ... aqui é que é covardia". Não, não é um monólogo!
- "... não tem tempo a perder com disparates" (referindo-se a José Seguro). Olhe que não parece!





Finalmente, a referência aos "direitos dos madeirenses".
Durante o fascismo, aprendemos que os portugueses se dividiam em de 1ª (Continentais), de 2ª (Insulares) e de 3ª ( Africanos).
Cardoso Jardim já tinha tempo de perceber que a divisão não se faz entre madeirenses e os outros.
A divisão faz-se entre exploradores e explorados. Entre gente séria e desonesta. Etc etc.


Mas Cardoso Jardim é o protótipo do espertalhaço. Não é de borla que diz estes disparates, atraindo sobre si as atenções.
Principalmente numa altura em que um dos seus governantes é acusado de fraude e branqueamento
Numa altura em que Cavaco Silva recebe uma queixa contra si, por incitamento à violência em data pré- eleitoral.

1 comentário:

Manuel CD Figueiredo disse...

A "oportuna" imunidade da indescritível criatura permite-lhe usar e abusar dos dislates continuados, intoleráveis em qualquer sociedade de respeito.
As eleições na Madeira oferecem-lhe o poder para governar, mas não o direito de ofender e maltratar pessoas, governantes e instituições, incluindo o achincalhamento do nosso País.
Não será legítimo encontrar-se uma solução para acabar de vez, e com urgência, com esta lastimável situação?

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