14/01/15

THE END!

(clique na 1ª estrofe)
La vida no vale nada 
si no es para perecer 
porque otros puedan tener 
lo que uno disfruta y ama.

La vida no vale nada
si yo me quedo sentado
después que he visto y soñado
que en todas partes me llaman.

La vida no vale nada
cuando otros se están matando
y yo sigo aquí cantando
cual si no pasara nada.

La vida no vale nada
si escucho un grito mortal
y no es capaz de tocar
mi corazón que se apaga.

La vida no vale nada
si ignoro que el asesino
cogió por otro camino
y prepara otra celada.

La vida no vale nada
si se sorprende a mi hermano
cuando supe de antemano
lo que se le preparaba.

La vida no vale nada
si cuatro caen por minuto
y al final por el abuso
se decide la jornada.

La vida no vale nada
si tengo que posponer
otro minuto de ser
y morirme en una cama.

La vida no vale nada
si, en fin, lo que me rodea
no puedo cambiar cual fuera
lo que tengo y que me ampara.

Y por eso, para mí,
la vida no vale nada.
La vida no vale nada
si no es para perecer
porque otros puedan tener
lo que uno disfruta y ama.

La vida no vale nada
si yo me quedo sentado
después que he visto y soñado
que en todas partes me llaman.

La vida no vale nada
cuando otros se están matando
y yo sigo aquí cantando
cual si no pasara nada.

La vida no vale nada
si escucho un grito mortal
y no es capaz de tocar
mi corazón que se apaga.

La vida no vale nada
si ignoro que el asesino
cogió por otro camino
y prepara otra celada.

La vida no vale nada
si se sorprende a mi hermano
cuando supe de antemano
lo que se le preparaba.

La vida no vale nada
si cuatro caen por minuto
y al final por el abuso
se decide la jornada.

La vida no vale nada
si tengo que posponer
otro minuto de ser
y morirme en una cama.

La vida no vale nada
si, en fin, lo que me rodea
no puedo cambiar cual fuera
lo que tengo y que me ampara.

Y por eso, para mí,
la vida no vale nada.

FÚRIA DO CAJADO

13/01/15

Da Matrioshka saiu um Albuquerque

A longa guerra de delfins chegou ao fim na Madeira.
O mais esperto, Albuquerque, ex-presidente da CM do Funchal, optou, em tempo oportuno, por enfrentar Jardim e assim tentar fazer esquecer os anos que o serviu cordeiramente, como diria Mia Couto.
Na mesma linha daquele escriba, durante o reinado de Jardim foram muitos os que emputeceram para que o chefe se servisse deles a seu belo prazer.
Não foi por acaso que Jardim o meteu no saco dos "traidores" ameaçando-o de expulsão.

Albuquerque, trajando imaculadas vestes, vai lavando o passado.
Aqui estamos para o contrariar e ajudar a desenhar o perfil deste senhor.

1º CENÁRIO
Decorre na baía do Funchal o Campeonato do Mundo de Triatlo. Albuquerque, ocupa a sua cadeira de edil na Câmara do Funchal.
A poeira do 11 de Setembro ainda está no ar. Os serviços de segurança classificam a prova no grau C de ameaça, uma vez que "participam países cujos interesses são alvo de terrorismo de inspiração islâmica".
É delimitado um perímetro onde só entram participantes e organizadores.
A meio da prova surge uma embarcação sem registo e sem identificação!
A Polícia Marítima intercepta-a e além de reconhecido o seu manobrador, este dá a informação que pertence à C.M do Funchal. Sem mais interrupções é mandado seguir com a recomendação de, no dia seguinte, legalizarem a situação na Capitania. Tão só!

Salvaguardando más interpretações envio um fax para Albuquerque explicando o sucedido.
Mais ainda, na distribuição de prémios informo-o do sucedido.
Resposta de Albuquerque: - Sr Comandante, não se preocupe, não tem qualquer importância.
Muito provavelmente, a essa hora já tinha dado entrevista no jornal, a publicar no dia seguinte e cavalgando a mesma onda de contestação ao Capitão do Porto.
Que verticalidade!




CENÁRIO 2

Albuquerque, cumprindo ordens de ostracização do Capitão do Porto, manda um colaborador à Capitania para, de forma ostensiva, retirar o convite que lhe tinha sido dirigido para as Cerimónias do Aniversário do Concelho.
Levou uma resposta à altura:
- Diga ao Sr Presidente que o convite não pode ser devolvido porque já o tinha rasgado!


O quinzenário Garajau reproduz num simples cartoon a personalidade dos intervenientes.



12/01/15

Que descanse politicamente em paz!

O penúltimo "post" do Fúria do Cajado é dedicado a Jardim.
Na encruzilhada de três acontecimentos, pareceu-nos adequado encerrar, desta forma,o folhetim Jardim:
1º - Passados 10 anos sobre episódios que me envolveram na R.A. da Madeira, a sua revelação não afecta terceiros nem coloca em causa valores de parcimónia que são peculiares da causa militar.
2º - Coincide com o encerramento deste blogue
3º - É oportuno, porque acrescenta alguma coisa à personalidade pública de Jardim, na hora da sua despedida sem brilho.

JARDIM COM COMPORTAMENTOS ÉTICOS VERGONHOSOS

Corriam tempos de ataque despudorado ao Comandante da Marinha na Madeira, com atitudes e declarações que mereciam uma atitude corajosa de condenação por parte dos mais elevados representantes do Estado, mas que nunca surgiram aberta e frontalmente.





Face à situação e ao combate isolado que enfrentava, peço uma audiência a Jardim e dou-lhe conhecimento das razões infundadas para ser afrontado daquela maneira.
O dito cujo pede-me um apontamento "informal" das questões abordadas, para "enviar para os serviços" e apresenta-se aos jornalistas dizendo que "a falar é que as pessoas se entendem".
Tudo parecia correr bem!
É-lhe entregue o apontamento. Traiçoeiramente, envia cópias para o Ministro da Defesa, Chefe do E.M.A. e Ministro da República, acusando-me de enviar ofícios para o Presidente do G.R., desrespeitando os canais formais obrigatórios.
Uma vergonha.
Teve azar e o tiro acertou no próprio pé. Cautelosamente, o documento tinha sido elaborado em colaboração com aquelas entidades, que estavam ao corrente e apoiavam o procedimento adoptado! A traição não resultou!



JARDIM MENTE DESPUDORADAMENTE

Terminada a comissão de serviço e já na Reserva, escrevo-lhe uma Carta Aberta.
Jardim tem a desfaçatez de dizer aos jornais que não recebeu a minha carta, habituado a fazer acusações a militares que, pelo seu Estatuto, não podiam defender-se.


A prova existe, graças ao registo comprovativo.
Jardim mentiu, mas desta vez o militar pode desmascará-lo.
Mesmo que 10 anos passados!







Não existem objectivos de desenterrar factos passados. Contudo, é sempre oportuno revelar aos madeirenses o tipo de pessoa em que muitos confiaram. Uns cegamente, outros por oportunismo.
Nesse sentido, presenteio-vos com a última missiva, na qual pedia a Jardim para não me incomodar com as suas frustrações.
Coerente com o seu passado de escriba do marcelismo, coloca um despacho a vermelho, insinuando uma triste ofensa como forma de resposta.


QUE DESCANSE POLITICAMENTE EM PAZ!




07/01/15

7 anos à procura do bandido

Foi dos primeiros artigos publicados no Fúria do Cajado. Há mais de 7 anos!
7 anos!
Este é um caso que espelha bem o tipo de sociedade em que vivemos.

Em pleno reinado de Sócrates, o Ministério Público considerava que existiam fortes suspeitas e elevada plausibilidade do CDS de Paulo Portas ter-se abarbatado com 1  milhão de euros, de origem submarina.
Agora, em reinado partilhado de Paulo Portas, o Ministério Público perdeu todas as fortes suspeitas e manda arquivar o processo, numa teatral decisão protagonizada pela terceira equipa de procuradores, depois da primeira equipa ter pedido para ser afastada do processo e da segunda ter pedido para sair do DCIAP.
A Justiça funciona em Portugal, tem é uns desvios por atalhos mal iluminados, onde é assaltada e violada, mas sai de lá com uma cara rosada e larocas. 


Recta final

O Fúria do Cajado não merece definhar.
Deve morrer de pé, a distribuir cajadadas.

Criado em 2007, publicou 2123 mensagens. A missão não está cumprida, muda apenas de cenário. Trata-se, afinal, de uma adaptação a outras formas de chegar a quem quer discutir ideias connosco.
O Fúria do Cajado foi um instrumento, mas, enquanto houver corrupção e exploração, a musica será a mesma, muda apenas de instrumento.

Para um encerramento condigno, dedicaremos três pérolas finais a protagonistas habituais deste blogue (Paulo Portas e Jardim) e a um novo-velho protagonista da politica madeirense (Albuquerque).

Aguardem, já foram buscar os condenados!


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O poder da mente

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Nós os iluminados

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A vitória do Ponto e Vírgula

Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!

Apareçam sempre por aqui!

Na dita Madeira profunda

Na dita Madeira profunda
Bela homenagem (Março 2004)