31/10/13

Onda de masoquismo percorre os portugueses

Doentes optaram em 57% dos casos por levar das farmácias, medicamentos mais caros

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, o filme é este:

- Não, não, Sr. Ferreira, eu quero outro mais caro, por quem me toma?

Médicos e Farmacêuticos digladiam-se  por uma relação profícua com os Laboratórios e com aquilo com se compram melões.
Pelo meio, o consumidor de medicamentos, "a esbanjar acima das suas posses", é a eterna vítima.

A solução está mesmo nas mãos dos consumidores:
Haverá sempre um membro da família com acesso à internet.
No site
http://www.infarmed.pt/genericos/pesquisamg/pesquisaMG.php
poderá encontrar os 3 ou 4 genéricos mais baratos, a partir da substância activa do medicamento que necessita

A Ordem dos Farmacêuticos diz que é uma questão de cêntimos.
Vejamos um exemplo, sem grandes pesquisas, relativamente a um medicamento para o Colesterol



Em vez de pagar 8,52 paga 1,51 euros ....

26/10/13

Será conforme a pintarem


Foi preciso estar lá!
Para ver uma manifestação jovem com esmagadora predominância de jovens.
Para avaliar jornalistas que mentem sem faltar à verdade.


O jornalista do DN desenvolve no texto que afinal "estavam 2 mil pessoas em frente ao Parlamento às 18 horas". Vá lá, podia dizer que às 22 horas só lá estavam os polícias. Na verdade às 17 horas o recinto estava cheio e um mar de gente sem lá conseguir chegar.
PODIA TER DITO, que cerca de 15 a 20 mil pessoas participaram da manif em Lisboa

Fica uma grande mensagem:
- Os jovens voltaram à luta, com muita energia e com muita raiva.
  A luta vai ser dura, porque o poder decretou mobilização geral da tropa de choque - jornalistas com a dignidade em saldo,  políticos indignos e infinitos sempre-em-pé.

25/10/13

O doce charme dos esganados

Por elevadas razões pessoais e baixas razões políticas, fui, ontem, parar ao Pátio da Galé, à cerimónia de tomada de posse de António Costa e restantes eleitos municipais.
Ambiente esmagador e esganador.
Uma volta pelo espaço e a constatação de que, para além de pequenas ilhas de povo (progenitores de eleitos anónimos?) sentia-se o pulsar engravatado-socialista, mesmo que órfãos do mal amado Seguro. Ávidos de distantes acenos de cabeça ou efusivos cumprimentos, pululavam também esganados engravatados, numa foto de família de quem está ali para sobreviver na legitimidade etérea e persistente dos que odeiam cheiro a suor e fogem das indesejáveis calosidades laborais.


Todos os eleitos são aplaudidos, numa demonstração de superioridade democrática. Amanhã, retirados os nobres cenários, voltarão a aplaudir os seus gladiadores, mesmo que discordem do que dizem e a assobiar os adversários, mesmo que concordem com o que dizem.
António Costa, aplaudido até fazer doer o bem senso, discursa para a República que o espreita através das câmaras televisivas e estende a mão à direita, à esquerda, acima, abaixo, noroeste e até cruza fronteiras nacionais numa afrancesado cumprimento ao seu homólogo de Rabat.
Saio, evitando assistir à cerimónia de felicitações, um inevitável misto de religioso beija-pés com entrega de cartão de visita para qualquer trabalhinho - leve, pois claro.
Duas portas abaixo, mesmo muito abaixo, um sem abrigo desenha o seu corpo na ombreira de acolhedora porta. As mensagens da Lisboa nova não chegaram até ele. Por perto, os esganados passaram e renovaram desinteressantes conversas ou simularam atender o telemóvel, para o tornarem invisível.
O caminho até ao Tejo está sinalizado com mais invisíveis.
Durante séculos o Tejo serviu para isso mesmo - para fingirmos que Lisboa fica mais limpa!

10/10/13

Aviso: Isto não é anedota, porra!

Um Europeu - dos verdadeiros, do Centro Norte Europeu, dos que julgam que austeridade é um merecido castigo para os falsos Europeus que passam o dia na praia e nas esplanadas - entra numa loja de decoração e compra 3 pinhas, embaladinhas na Holanda, por 2,20 euros, repito 2,20 euros.
Um português presente (este vosso criado) vai para casa, a correr, para colocar este post.
Os meus leitores chamar-me-ão Passos Coelho, porque não acreditam, evidentemente.
"Que o Portas defenda para sempre os grisalhos" se isto não é a pura verdade!


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O poder da mente

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A vitória do Ponto e Vírgula

Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!

Apareçam sempre por aqui!

Na dita Madeira profunda

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Bela homenagem (Março 2004)