31/07/10

FREEPATO

Os Procuradores Paes de Faria e Vítor Magalhães consideram que não teriam tido tempo para inquirir Sócrates, com o anúncio do fim do processo na terça-feira.

Cândida Almeida considera que as 27 perguntas que os procuradores alegam não ter tido tempo para fazerem a Sócrates em pouco ou nada alterariam as decisões de acusar ou arquivar o processo aos vários arguidos

Contudo, num gesto de grande imparcialidade, Cândida Almeida não fechou a porta a uma eventual reabertura do processo

Provavelmente já saberia que o PGR não via motivo para que a investigação do caso Freeport fosse reaberta.

Infelizmente já ninguém esperava outro desfecho!

29/07/10

E os agrários, pá? Dá-lhes Falâncio

Portuga importa mais de 70% das suas necessidades alimentares.
Nos últimos 10 anos a agricultura portuguesa perdeu 31.6% de trabalhadores (mais de 100 mi pessoas)
Entre 1989 e 2005, desapareceram metade das exporações agrícoas com menos de 5 hectares e aquelas em que o produtor agrícola desempenha a sua actividade a tempo inteiro reduziram- se em 46%.

Não será um panorama inaceitável, principamente no meio de uma crise de desemprego?

Será aceitável a existência de terrenos agrícolas não explorados, seja por razões particularmente legítimas ou ilegítimas?

Será impossível inverter esta situação e promover uma aproximação à produção agrícola de alguns países europeus?

A Galicia já encontrou o rumo para problemas similares.

A criação de um Banco de Terras parece ser um bom princípio de solução, baseado nos seguintes e resumidos pontos fundamentais:

- Penalização fiscal dos prédios rústicos ou mistos com aptidão agrícola em situação de abandono, a não ser que os mesmos integrem o banco público de terras
- A integração voluntária de terrenos no banco de terras realiza-se através de um contrato, entre o proprietário e a entidade gestora (Estado)
- O acesso aos terrenos inscritos no banco de terras é realizado por concurso público para
arrendamento rural, conferindo prioridade a quem já trabalha esses terrenos ou os
que são contíguos ou à instalação de jovens agricultores ou a quem se quer dedicar à
actividade agrícola como principal fonte de rendimento
- A candidatura é feita mediante a apresentação de um plano de exploração de 5 anos.
Parece que isto pouco tem a ver com a "lavoura" do CDS ...

26/07/10

Mais debates, melhor Democracia

O desafio lançado aos pacientes leitores deste blogue, através do CONVITE AOS LEITORES PARA UM DEBATE (última postagem), teve um resultado encorajador.
Propunha-se partir de uma abordagem da governação de Isaltino de Morais em Oeiras, através da apresentação de comentários sobre o caso específico, para situações similares que nos interrogam sobre a consistência da nossa Democracia.

Para além de ter suscitado opiniões bastante interessantes, teve a riqueza da expressão de diferentes conceitos sobre o tema.
Correndo alguns riscos, vamos sublinhar algumas das ideias expressas, essencialmente com o grande objectivo de estimular a consulta dos desenvolvimentos dessas ideias nos comentários da referida postagem anterior.

Assim, foi referido:

O povo não tem uma vida que lhe permita filosofar

O PSD vai melhorar o problema da corrupção (impossibilidade de candidatos autárquicos que sejam condenados, poderem candidatar-se) com a revisão constitucional

A manutenção do poder por parte de governantes pouco recomendáveis, do ponto de vista da corrupção, depende de factores como ter boas opções políticas ou obter fundos do exterior.

Condenação genérica do “rouba, mas faz…”


O Poder Local está podre. As honrosas excepções são mínimas.

Quando o autarca é acusado, este agarra-se ainda mais ao poder para melhor se poder defender. Os empresários da construção civil e outros, apoiam-no e defendem-no, porque assim também se estão a proteger. A melhor defesa … é a recandidatura.

O povo é louco por “obra feita”


A introdução de mais mecanismos de democracia directa, pesem os implícitos inconvenientes inerentes ao maior peso das “famílias” (em sentido lato) locais, poderia vir a produzir um maior envolvimento da sociedade na coisa pública.


O procedimento ético (suspender o mandato) bastante comum na maioria das democracias, não tem infelizmente vindo a ser suficientemente reclamado pela opinião pública, talvez porque considere que a lentidão da justiça poderia causar danos irreparáveis a quem viesse a ser ilibado.
Sinais de uma democracia menos sólida do que muitos pensam.


Sem a denúncia da comunicação social, estes casos de corrupção “não existiam”


Serafim Lobato também aflora uma questão que, por si só, já justificava um excelente debate para o futuro. Para além da falta de independência do poder judicial relativamente aos poderes económico, social e político, o jogo estará viciado (leia-se processos arquivados) num conluio de irmandades, sociedades secretas, interligações de seitas religiosas e profanas.

Será que algum dos bloguistas, que participou neste debate, pretende agarrar este tema que sempre me despertou interesse e desencadear um debate no seu blogue:
- Qual o grau de influência no nosso quotidiano das ditas sociedades secretas? Servirão para satisfazer o nosso apetite pela "teoria da conspiração" (com grande importância no aligeirar das nossas próprias responsabilidades) ou efectivamente constituem um supra poder que não se sujeita aos tradicionais processos eleitorais?

Salvo melhor opinião, seria interessante dar continuidade a esta iniciativa de trocas de opinião, utilizando outros espaços da nossa blogoesfera e envolvendo os participantes deste debate e ainda outros, aceitando, para isso, a sugestão acima enunciada ou lançando outro tema de interesse actual.
Prometo a minha modesta participação!

21/07/10

CONVITE AOS LEITORES PARA UM DEBATE

Em Outubro de 2009, rezava assim o Furia do Cajado:

Isaltino continua a amealhar votos (pelo menos), no concelho com a média mais elevada de licenciados do país. Para quando uma cadeira de ética nas escolas e universidades?

Como, quem não se sente, etc etc etc, o meu amigo e leitor deste pasquim, Vitor Birne, apresentou-nos as razões de contestação daquela nossa prosa.

Uns meses mais tarde, Isaltino de Morais volta a subir os degraus da justiça e desce com uma carga condenatória mais leve.
Mesmo assim, em cúmulo jurídico, pelos três crimes de fraude fiscal e um de branqueamento de capitais, o Tribunal da Relação de Lisboa condenou Isaltino Morais a uma pena de prisão de dois anos.

A opinião pública parece bem retratada num comentário de um leitor do Correio da Manhã, que começa assim: - Só uma velhinha é que roubou no Lidl (...)
Parece ser a opinião pública, mas em Oeiras, a tal opinião pública terá uma opinião diferente a avaliar pela popularidade (dado subjectivo) e pelos resultados eleitorais (dado objectivo).
Parece, repito parece, haver alguma semelhança com outras situações no país (Valentim, Felgueiras, Marco de Canaveses, Madeira, etc)

Este afigura-se ser um tema interessante de discussão e debate neste espaço.
Por essa razão, endereçámos um convite a Vitor Birne, profundo conhecedor da realidade de Oeiras, para elaborar um texto sobre a sua perspectiva do caso em apreço.

Aqui vai!


Vamos então falar um bocado mais a sério sobre o Isaltino e Oeiras.
Antes de mais algumas declarações de interesse:
· Respeito a vontade do eleitorado, mesmo que não seja coincidente com a minha;
· É para mim um princípio fundamental, inerente ao estado de direito, o que estabelece que até que um processo transite em julgado o réu é considerado, para todos os efeitos, como presumidamente inocente;
· Repudio a facilidade como um cidadão (e são vários os casos, englobando várias matérias) é “julgado” e “condenado” na praça pública;
· Condeno a utilização da Justiça com motivações ligadas à mais baixa política;
· Anseio por uma JUSTIÇA que: seja “justa”, seja “clara”, tome decisões em tempo, que esteja imune aos que dela se pretendam aproveitar, que puna os culpados, que ilibe os inocentes,… que reúna a confiança da sociedade, sendo claro para cada cidadão que é nela que encontra a justa e atempada decisão no que concerne ao contenciosos em que se vê envolvido;
· Repudio tudo o que está associado ao conceito de “que rouba, mas faz”.

Continuando…

Porque é que o Isaltino ganhou as eleições? Tenho pensado sobre esta questão! Ainda não cheguei a conclusões finais, mas já tenho algumas ideias, no essencial, ligadas a duas ordens de questões.

Por um lado:
· A situação de facto vivida no Conselho, sentida pelos munícipes e expressa numa vasta série de distinções que Oeiras vai recebendo ao longo dos tempos (a última tem 2 semanas e relaciona-se com o reconhecimento de que Oeiras é o melhor conselho para se estudar);
· O apoio do Isaltino entre os sectores com menores rendimentos, pelos apoios que vão recebendo da Câmara, entre os quais os relacionados com a habitação, mas não só. Estamos numa área em que se poderá falar de um certo populismo do Isaltino, mas que este sector “está com” o Isaltino não tenho grandes dúvidas, embora não possa avançar com uma expressão quantitativa desse apoio.
· O sentimento, que constatei pessoalmente (mais uma vez sem poder estabelecer a representatividade), de que o Isaltino estava a ser objecto de uma campanha, com origens que ninguém conseguia precisar, mas que conseguiu sobrepor-se à mensagem de “corrupto” passada (em termos bem agressivos) por todos os outros concorrentes e à sentença do Tribunal de Sintra proferida 2 meses antes das eleições.

Por outro lado e reportando aos resultados eleitorais que constam do ficheiro anexo:
· É interessante ver o movimento dos eleitores da eleição para a Assembleia da República, realizadas em 2005 e em 2009, para as autárquicas que se realizaram no mesmo ano:
o Em 2005, nas autárquicas (09OUT), o IOMAF, comparando com as legislativas (20FEV), vai buscar votos a todos os partidos. Sendo significativo o caso do PS que perde cerca de 26 mil eleitores (para o IOMAF e para a abstenção e apesar de eventualmente ter recebido alguns votos úteis de eleitores da CDU e do BE).
o Em 2009, nas autárquicas (11OUT), o IOMAF, comparando com as legislativas (28SET), também vai buscar votos a todos os partidos. Já é mais difícil inferir sobre as transferências de votos, mas regista-se que PS+CDU+BE perderam mais de 20 mil eleitores que, ou votaram IOMAF ou se abstiveram.
· Considero muito significativo que das legislativas para as autárquicas se verifique um incremento da abstenção. Em 2005 de 42126 (31,1%) para 60159 (43,7%), e em 2009 de 49977 (35,0%) para 66462 (46,0%).
· A título de curiosidade, incluo os resultados das presidenciais de 22JAN06 de onde se pode destacar a vitória do Cavaco, num conselho onde, nas legislativas de 2005 e 2009, foi o PS o partido mais votado.

Assim, na procura da resposta à questão “Porque é que o Isaltino ganhou as eleições”, direi que:
1. De facto a obra do Isaltino em Oeiras é visível;
2. Os partidos da oposição (que foram todos, quer em 2005, quer em 2009) não só não conseguiram segurar o seu eleitorado (que votou IOMAF ou se absteve), como também não conseguiram apresentar-se aos eleitores como capazes de conduzirem os destinos do Conselho, melhor do que o Isaltino.

Umas palavras para a Justiça, que tarda em fazer justiça e se presta à instrumentalização política/partidária, num processo que:
1. É despoletado em 2004, meses antes das eleições autárquicas de 2005. Pode ter sido coincidência mas deu jeito a quem estava contra Isaltino;
2. Arrasta-se durante todo o mandato 2005-2009;
3. Em AGO09 profere a sentença que se conhece, 2 meses antes das eleições. Mais uma coincidência? Mas deu jeito a alguns!
4. Em JUL10 a sentença da Relação (para os padrões actuais, não sei se foi muito ou pouco tempo? – lembro-me de ouvir dizer que a Relação estava a despachar em 3 meses – pelos vistos aqui o prazo foi mais dilatado) vem introduzir uma significativa alteração ao quadro em que Isaltino é condenado, dando alguma razão e, sobretudo, alento aos apoiantes de Isaltino, que assim reforçam a tese da cabala.
5. Isaltino vai recorrer! Para quando a decisão final do processo?

De facto uma Justiça assim não serve e dá azo às situações mais perversas.

Está na ordem do dia o estabelecimento da norma que proíbe a candidatura de cidadãos arguidos ou já condenados em 1ª instância (não sei bem em que pé é que está pois já ouvi as duas versões). E de uma outra norma que determina a perda de mandato em determinadas situações. Sobre estas duas normas tenho algumas dúvidas:
· Por um lado eu seria o primeiro a não concorrer ou a demitir-me no caso de se estarem a colocar dúvidas quanto à minha honorabilidade.
· Por outro lado, continuo a resistir aos “julgamentos” sumários feitos na praça pública e ao atropelo do princípio da presunção da inocência até que o processo transite em julgado.

Como as coisas estão, as pessoas estão extremamente receptivas a este tipo de normas, mas eu aqui deixo uma questão: no caso em que um cidadão se vê impedido de concorrer a um cargo político, ou é obrigado a demitir-se, por força de normas ainda a estabelecer; o que é que acontecerá no caso de se vir a provar a sua completa inocência?

Assim, no meu entendimento e como já o disse, a “culpa” do Isaltino ter sido reeleito (com mais 6000 votos do que em 2005) não deve ser atribuída aos “licenciados de Oeiras com falta de aulas de ética”, mas sim:
· A uma Justiça que tarda em fazer justiça e se presta a ser utilizada por interesses políticos/partidários;
· A uma oposição que não só não consegue “segurar” os seus eleitores (nas legislativas) como, sobretudo, também não consegue apresentar-se como alternativa para a condução dos destinos do Conselho.

Caros leitores, está lançado o convite de debate.
Opinem a vosso belo prazer!

20/07/10

A extinção do Passocrates


Passocrates é uma espécie de primata resultante do acasalamento de uma espécie, Passos Coelho, que foi prematuramente considerada extinta após o 25 de Abril, com outra espécie de gato-pingado do chamado "socialismo democrático" e que tenta sobreviver sob o nome de Sócrates.



O progenitor P. Coelho avançou com uma proposta de revisão da Constituição, a qual, fazendo brilhar os olhos dos patrões mais reacionários, é, por outro lado, altamente ofensiva para a dignidade da maioria dos portugueses.
Podemos, contudo, conjecturar sobre as intenções desta proposta tão retrógrada.
Passos Coelho ao apresentar uma ideia sem viabilidade parlamentar, pretenderá criar a indispensável clivagem ideológica com o partido que vinha ocupando o seu espaço (PS) e reduzir à infima espécie o partido à sua direita.
Definitivamente o PSD quer o monopólio do eleitorado conservador e explorar a tendência histórica do recurso ao salvador da Pátria em tempos de miséria e de desemprego, porque sabe que o PS vai aproveitar para cavalgar a recente opção por uma imagem de esquerda.
Estaremos perante o divórcio dos mencionados progenitores?
Perante a recusa de um "ménage a trois" com o desesperado Paulinho, tudo aparenta que a traição matrimonial faça parte do guião hollywoodesco, tão ao gosto político dos intervenientes.

O polvo espanhol

Lojas Marsans estão a passar para a rede D-Viagem.

O "novo" director-geral era o responsável máximo da Marsans em Portugal.
Compreende-se, já conhecia os cantos à casa e até sabe onde guardar o polvo, este enorme polvo.
As dívidas da Marsans?
Não, não conhece nenhuma empresa com esse nome. É alguma loja de ferragens?


19/07/10

Sempre o mesmo disco

As assimetrias continuam!

Não estamos a falar das assimetrias do ataque do Benfica relativamente à sua defesa. Falamos em defesa porque aquele guarda-redes não pertence à equipa. É mais apanhador de borboletas...
Falamos de outras coisas. De outras assimetrias.
Falamos do crescimento de vendas acima dos 50%, da Porsche e da Jaguar (comparando semestre deste ano com o ano passado)

Em 2010 vamos ter um crescimento recorde, nunca visto em Portugal - responsável pelo marketing da Porsche

Por outro lado:
Idosos não conseguem levantar a totalidade dos medicamentos que são receitados pela médica no centro de saúde.
Consomem os 240 euros de pensão entre a conta da luz, da água, do passe e medicamentos.


Assimetrias?

Que disparate!

DOIS MESES DE PENSÃO NÃO CHEGARIA PARA COMPRAR UM DISCO DOS TRAVÕES DE UM PORSCHE.


16/07/10

A TANGA DE PAULO PORTAS

AFINAL SÃO PRECISOS 3 PARA DANÇAR O TANGO - Luis Fazenda

Banha da cobra - ESGOTADA!

Há hoje muitos portugueses que no passado não estiveram connosco e que agora estão - Francisco Assis no debate sobre o Estado da Nação


Realmente seria um ás de trunfo introduzido neste jogo de batota, mas em que se baseia F. Assis?

Ou foi ungido de poderes de advinho ou baseou-se em sondagens. Mas estas negam redondamente a sua informação.

O problema é que acreditam que uma boa retórica suplanta a veracidade dos factos e ontem na Assembleia da República os únicos que se divertiram foram os participantes e os militantes mais chegados.


O povo cada vez acredita menos nestas representações e por arrastamento, no sistema democrático que os suporta.

Perigosamente!


Ontem, todas as televisões abriram com o "SAIA SR. 1º MINISTRO" de Paulo Portas. Afinal, todos ficámos a perceber que a "ordem" de saída era para ele entrar ...


Será um longo caminho, principalmente cultural, para que o povo tenha consciência que as soluções têm de ser encontradas dentro do quadro da Democracia e tenha igualmente consciência do seu poder de penalizar quem efectivamente tem outras prioridades que não as suas.

É preciso acreditar que vale a pena apurar o seu genuíno sentido crítico e alargar o seu campo de visão para além do televisor da sala, quer este tenha a forma de uma bola de futebol, de um grupo de brasileiros dengosos enrolados numa telenovela ou de engravatados vendedores de banha da cobra!

15/07/10

O Cajado oferece as batatas ...



Paul, após o sucesso do mundial, está sob a atenção dos grandes olheiros do futebol.

Hoje soube-se que o Zoo Aquarium de Madrid tenta contratar Paul, o polvo

Em Portugal e até ao momento, apenas o Lagareiro mostrou interesse na sua contratação.

A hipocrisia supera-se a si própria


O Haiti recebeu menos de 2% dos cerca de 10 mil milhões de dólares que a comunidade internacional se comprometeu a investir na reconstrução do país após o terremoto de 12 de janeiro.

Seis meses após a tragédia as tarefas da reconstrução ainda não foi iniciada.
1.5 milhões de pessoas continuam sem casas.
Morreram 230 mil pessoas e 300 mil ficaram feridas.

Recentemente, os Estados Unidos manifestaram-se preocupados em impedir uma onda de imigração ilegal vinda do Haiti...




O Haiti teve o azar de sair das páginas dos jornais e da atenção das televisões.


Deixou assim de existir!

14/07/10

THE END


Parece que o famoso leão da Metro Goldwyn Mayer vai ser encaminhado para a "sopa dos pobres".

Uma dívida de 2.9 mil milhões de euros pode levar ao encerramento daquele estúdio cinematográfico.



O pobre leão, que começou a trabalhar em cima de 2 caixotes, deve ser o único lesado pela crise.
Bem, talvez o porteiro também vá para a rua ...

13/07/10

Enquanto não secar ...

O PSD anda esfaimado pelo poder. As sondagens dizem que podem começar a distribuir os ministérios e outras iguarias.

A euforia andou à solta nas suas Jornadas Parlamentares e já se clama por moções de censura e por dentadas de 15 a 20% nos ordenados dos funcionários públicos.

Andavam satisfeitos porque Sócrates realizava o trabalho sujo que lhes competiria a eles. Agora só lhes falta fazer o "upgrade" da governação socialista e entrar, por sua vez, no eleitorado CDS.


Na onda, Cardoso Jardim foi buscar ao baú bafiento o espantalho da independência.

"Agarrem-me que eu vou-me a eles", já só é levado a sério pelos ... humoristas.

12/07/10

Espanha Mecânica

Às 22.57 a história da Grande Espanha mudou. A alienação ou simplesmente a felicidade do momento, tomou conta dos nossos vizinhos. Até as autonomias e as independências ficaram em banho-maria.
Mesmo assim, alguns fizeram questão de demonstrar que existem coisas mais importantes. Mas, mesmo esses, também aproveitaram a onda das 22.57 para o lembrar.


A Espanha Mecânica já destronou a Fúria Espanhola. Já é uma evolução!

Quem reagiu à portuguesa foram os holandeses. Perderam por causa do árbitro, ainda por cima inglês, acrescentaríamos nós.

Como vamos viver até ao próximo mundial?

10/07/10

Um dia na Reboleira

Vão-nos retirando peças. Desta vez foram uns pedaços do menisco do joelho direito.

45 anos de futebol, não matam mas vão moendo...


Foi um regalo ver na televisão o cirurgião a escarafunchar no meu corpinho e eu a dar palpites.

Mesmo que não precisem, digo-vos que tem a sua piada.


Caricato foi o período de espera antes de entrar na sala de operações. O local é desagradável, tipo corredor acanhado, com macas vazias e ... ocupadas.

Durante cerca de meia hora, fui sendo questionado por funcionárias que perguntavam para que cirurgião é que eu ia. A quarta já me conduzia alegremente para um dos "talhos" mas lá fez a pergunta da ordem ... só para confirmar o seu zelo: - Qual é o nome do seu operador?

Após a minha resposta, travões às 4 rodas e um menos zeloso comentário entre as condutoras: - Não era este, Izilda!

Abençoada pergunta, senão este vosso escriba estaria aqui provavelmente com menos 1 rim ...


Continuei a olhar para o tecto.

Sala 3! Oiço gritar.

Passa uma eficiente senhora de balde e esfregona. Pelo tamanho do balde deve ter havido grande conspurcanço ... Pode ser que não seja o meu talhante!

Sala 2! Gritam novamente.

Já lá vou! Estou a acabar a 3!


Continuei a olhar para o tecto.

Anima-te, a Reboleira tem destas coisas...

07/07/10

Eu já manifestei o meu apoio


Caro Amigo/a Roberto Figueiredo Robles,

Venho agradecer o apoio que deu à minha candidatura inscrevendo-se
no meu site.

É um combate que vale a pena e que chama por nós. Vou precisar de
si e de todos os que quiserem estar connosco para mudar e para
vencer, pela República e por Portugal.

Obrigado por ter respondido ao meu apelo.

E se puder "traga outro amigo também".
Manuel Alegre


Nesta ou noutra candidatura é preciso que não manifestemos indiferença.

Uma vezes fazemos opções entusiásticas, outras por uma defensável questão de raciocínio lógico.

Quem assume comportamentos e ideais de esquerda, não pode ficar indiferente à hipotética recandidatura de Cavaco Silva.


Ou dito por outra palavras, em argumento extremo:

- Contra o Cavaco até apoiava o Noddy.


Não foi o meu caso. Manuel Alegre, sem ser o candidato com o qual sonhei desde pequenino, merece o meu respeito como homem e como político. Mesmo com dissonâncias.


A economia ao serviço das pessoas, é uma declaração que me deixa descansado.

05/07/10

Inadmissível


O Bastonário da Ordem dos Advogados (não fui eu que o escolhi) diz que acredita que o mediático e idoso processo Casa Pia vá prescrever.


A leitura da sentença, agendada para 9 de Julho, foi adiada para 5 de Agosto.


Inadmissível que venha a prescrever (a Justiça seria eliminada pela real sociedade, depois de ter passado o tempo de jogo a pensar no prolongamento)


Inadmissível que, não vindo a prescrever, o Bastonário da Ordem dos Advogados tenha lançado essa suspeição. ( a Justiça seria eliminada por dopagem, injectada pelo cartel)

03/07/10

Tristezas





O momento alto (e húmido) do Mundial deve ter sido a cuspidela do "seu" Ronaldo ao operador de câmara ...

Alemanha a caminho da final


Na África do Sul o futebol perdeu o colorido do Gana, do Brasil e da Argentina.
Só faltava ver o Schweinsteiger e amigos levantarem a Taça com os seus melhores ares de exterminadores.
João Pinho de Almeida, secretário-geral do CDS, foi hoje eleito presidente do Belenenses
Os "Pastéis de Belém" passam à história. Venham os "Queques de Belém".

O Benfica fez o negócio do ano, ou seja, dispensou o Quim para o Braga, ou melhor para o Hospital de Braga.
Pinto da Costa continua a sua onda de assaltos. Desta vez foi a Alvalade roubar o Capitão. Paulo Sérgio está a ficar só com recrutas, assim o Costinha ainda pode fazer uma perninha...

01/07/10

A invasão que o cinema não quer celebrizar


As multinacionais nunca serão celebrizadas pelo cinema porque confundem-se com ele.


Os seus representantes já não marcham ao som do rufar dos tambores, mas ouvindo castamente melodias de Mozart ou freneticamente a musicalidade agressiva dos Metallica.


Já não envergam sombrias fardas de camuflado, preferindo enfiarem-se em riscados trajes de cerimónia ou desportivos Armani.


Devoram tudo e ambicionam que a Terra seja uma confederação de multinacionais.

São maiores que os Estados e deixam as preocupações sociais para eles.


Apoderam-se dos sectores estratégicos e contam com a ganância dos pequenos accionistas.

Convivem com a alta tecnologia, mas querem colocar-nos no feudalismo da Idade Média.


Querem impor-nos a sua política, a sua cultura e fundamentalmente a sua economia.


Nós também queremos ser protagonistas, para não sermos "zombies"!

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O poder da mente

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A vitória do Ponto e Vírgula

Ressuscitemos a célebre exclamação - "Isso agora, ponto e vírgula".
Esta frase de cariz popular, representava uma forma simbólica de dizer que levantava muitas objecções e exigia explicações a algo que lhe merecia desconfiança.
Regresse o "ponto e vírgula" como forma de dizer BASTA!

Apareçam sempre por aqui!

Na dita Madeira profunda

Na dita Madeira profunda
Bela homenagem (Março 2004)